A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes da Paraíba (Abrasel) considerou o aumento dos preços de bares, restaurantes e comércios na orla da Grande João Pessoa como um “movimento normal” devido ao aumento no número de turistas.
Confira a nota da Abrasel enviada à reportagem:
“A alta de preços no comércio, especialmente na orla marítima de João Pessoa, reflete um movimento natural da lei da oferta e demanda durante a alta temporada. É importante lembrar que, nesse período, há um aumento significativo no fluxo de turistas, o que eleva os custos operacionais, incluindo a contratação temporária de funcionários, compra de insumos com preços sazonalmente mais altos e até despesas com energia elétrica, que também impactam diretamente o setor.
No entanto, a Abrasel sempre orienta seus associados a manterem a transparência nos preços e a qualidade dos serviços oferecidos. É essencial que o cliente se sinta bem atendido e perceba que o valor pago corresponde à experiência proporcionada.
Além disso, reforçamos a importância de práticas comerciais éticas e equilibradas, para que possamos não apenas atender bem os visitantes, mas também fortalecer a reputação dos bares e restaurantes da nossa orla como destinos de qualidade e confiança. Seguimos dialogando com nossos associados para garantir que o equilíbrio entre custos, qualidade e experiência do cliente seja mantido.”
Operação do Procon
Após a reclamação de moradores e turistas, o Procon-JP notificou, nesta sexta-feira (3), 38 bares, restaurantes e estabelecimentos que funcionam na orla da Capital para explicarem o aumento abusivo de produtos.
Os donos dos em funcionamento na orla vão ter prazo de 48 horas para apresentar o cardápio de preços utilizado pelos estabelecimentos em 1º de outubro de 2024, bem como o atual, com a comprovação fiscal dos preços praticados nestas datas.
Com isso, o Procon-JP irá apurar eventual aumento abusivo e injustificado sobre os preços dos produtos oferecidos durante este período de alta estação.
Os vendedores de coco e locadores de mesas e cadeiras também terão que apresentar justificativa para os preços atualmente praticados, no mesmo prazo. Caso seja constatado o aumento de preços abusivos, a concessão de uso do espaço poderá ser cassada.