Search
Close this search box.

Publicidade

“Nem papel higiênico tem”, diz vereador sobre caos nas Unidades Básicas de Saúde em Campina Grande

Declarações foram feitas durante o programa Meio-dia Paraíba, da Rádio Pop, nesta quinta-feira.

Vereador Anderson Pila em entrevista ao Meio-dia Paraíba (Imagem: Reprodução)
Compartilhe:

O vereador Anderson Pila (PSB) afirmou que a saúde pública de Campina Grande vive um caos administrativo e não possui materiais básicos nas unidades de saúde da cidade. As declarações foram feitas durante o programa Meio-dia Paraíba, da Rádio Pop, nesta quinta-feira (13).

Além das críticas ao prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil), Anderson pontuou os frequentes atrasos nos salários dos servidores e a má prestação dos serviços de saúde em Campina Grande. O parlamentar disse que as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) não têm consultas e os pacientes não estão conseguindo marcar exames.

Continua Depois da Publicidade

“Campina Grande é um casos administrativo. Se a gente for se apegar a saúde a coisa aumenta. A Secretaria de Saúde não paga fornecedores, não tem prestação de serviços a população. Se precisar de consulta não tem, exame não tem. Estamos vendo o caos administrativo aumentando. Nem papel higiênico tem nas unidades básicas”, disse o vereador.

Pila disse que o problema reflete em outras esferas da gestão. O vereador disse ainda que o atual momento da gestão da cidade afasta as empresas e fornecedores, pois a Prefeitura de Campina Grande atrasa os pagamentos.

“Os fornecedores não querem mais fornecer porque não recebem os pagamentos. As instituições filantrópicas buscam ajuda na bancada federal. Quando o dinheiro entra no Fundo Municipal de Saúde ele não sai de lá”, relatou.

Anderson Pila falou que o secretário de Saúde, Carlos Dunga Filho, está mentindo e disse ainda que a Prefeitura de Campina Grande não cumpre com o calendário de pagamento dos servidores de 2025, não repassa as emendas recebidas e quer culpar o Governo do Estado pelos transtornos da cidade.

“Tem uma emenda de julho de 2024 e o hospital da FAP se quer recebeu. Os servidores não recebem na data que a própria prefeitura determina como calendário. O prefeito lançou um calendário para o ano de 2025 e no primeiro mês ele não pagou se quer os efetivos. Tem servidores que receberam parte dos salários. O secretário de Saúde falta com a verdade. Ele tenta jogar a culpa da negligencia para o Governo do Estado. A Prefeitura está sem destino, sem coordenação”, concluiu o líder da oposição em Campina Grande.

Leia também:

Compartilhe: