Um vídeo mostra o momento em que um homem é agredido por policiais militares após ser impedido de entrar em um bar por estar de chinelos, o que seria considerada uma “vestimenta inadequada”, segundo o estabelecimento. O caso ocorreu na noite desta segunda-feira (26), no bairro Macuco, em Santos, no litoral de São Paulo.
No registro é possível ver que o homem recebe socos no rosto de um dos agentes. Além disso, outros dois PMs aparecem na imagem. Enquanto um deles segura o homem, o outro também o agride.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), “a Polícia Militar analisa as imagens e, se constatada qualquer irregularidade, as providências serão adotadas. A instituição não tolera desvios de conduta e pune com rigor os agentes que não obedecem aos protocolos da Corporação.”
Confusão
Segundo o boletim de ocorrência obtido pela CNN, a Polícia Militar teria sido acionada depois do homem ter causado um tumulto ao ser impedido de entrar no bar por uma segurança do local.
A mulher alegou que ele estava vestido inadequadamente, com bermuda, regata e chinelos. Segundo as redes sociais do estabelecimento, a entrada com o último item de roupa é proibida.
Ela também contou à Polícia que o homem a xingou de “velha louca, filha da ****” e disse que entraria no lugar “de qualquer jeito”.
Após ser afastado do estabelecimento, o homem voltou ao bar cerca de 40 minutos depois. Conforme o registro policial, ele estava descontrolado e insistia em entrar no local, então a PM foi acionada. Os agentes de segurança teriam sido xingados de “ratos cinzas, vermes e filhos da ****”.
Um dos policiais disse que na tentativa de abordagem, o homem resistiu a abordagem e “se debateu na tentativa de agredir a equipe”. Segundo a SSP, foi necessário o uso de força moderada para imobilizá-lo.
O homem sofreu lesão na boca e foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Leste. Já a segurança, foi orientada sobre o prazo de seis meses para representação judicial.
Conforme a SSP, o caso foi registrado como ameaça, injúria e desacato na CPJ de Santos.
Fonte: CNN Brasil