Com a nova pista inaugurada nessa quinta-feira (19), o Aeroporto de Patos, no Sertão da Paraíba, poderá receber até três aeronaves simultaneamente. A nova estrutura conta com investimento total de R$ 35,8 milhões — sendo R$ 21,8 milhões do Governo Federal e R$ 14 milhões de contrapartida do Governo da Paraíba.
As aeronaves que podem operar de forma simultânea são as de modelo ATR-72, com capacidade para até 80 passageiros entre embarques e desembarques. A expectativa é que o terminal definitivo seja concluído até novembro deste ano, ampliando o conforto, a segurança e a eficiência das operações.
As obras incluíram a reforma e ampliação dos terminais, melhorias nos pátios, pistas e taxiways, além do reforço na segurança operacional e na experiência dos passageiros.
Desde março deste ano, o aeroporto opera voos comerciais em um terminal provisório. As obras de modernização abrangeram a reconstrução da pista de pouso e decolagem, a construção de taxiway, um novo pátio de aeronaves, a regularização da faixa de pista, implantação de RESAs (áreas de segurança nas cabeceiras), balizamento noturno, sistema de drenagem, cerca operacional e melhorias no acesso viário. A entrega desta primeira etapa, com o voo João Pessoa–Patos, representa a concretização de um sonho para a região, e os esforços já estão voltados para ampliar as conexões com São Paulo e outros grandes centros.
A obra integra o Novo PAC e amplia a conectividade do interior paraibano com os principais centros do país. A inauguração da nova pista foi realizada pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, governador João Azevedo, vice-governador Lucas Ribeiros, , o prefeito de Patos, Nabor Wanderley, e demais autoridades do estado.
Localizado em uma das regiões mais estratégicas do sertão paraibano, o aeroporto de Patos beneficia diretamente os mais de 107 mil habitantes do município e outros 24 municípios da região, cuja economia é impulsionada, principalmente, pelos setores de comércio, serviços e indústria leve.