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IOF: Hugo Motta, Alcolumbre e Haddad decidem não ir ao STF

Reunião busca solução para impasse sobre aumento do Imposto sobre Operações Financeiras. Hugo Motta, Alcolumbre e Haddad enviarão representantes.

Fernando Haddad
Fernando Haddad (Foto: Washington Costa/MF)
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Uma audiência de conciliação no Supremo Tribunal Federal (STF) marca as negociações entre o governo federal e o Congresso Nacional nesta terça-feira (15) sobre o impasse relacionado ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Hugo Motta, Davi Alcolumbre e Fernando Haddad não comparecerão pessoalmente ao encontro, optando por enviar representantes, segundo apuração da analista de política da CNN, Larissa Rodrigues.

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As negociações tiveram início no dia anterior, com o Ministério da Fazenda realizando cálculos sobre possíveis concessões. O Congresso Nacional, por sua vez, busca estabelecer limites para as mudanças propostas, após o STF sinalizar a necessidade de um consenso entre as partes.

Propostas em discussão

Uma das principais questões em debate é a cobrança do IOF em produtos financeiros como o VGBL, uma modalidade de previdência privada, e o risco sacado.

A Câmara dos Deputados propõe que aumentos sejam aplicados apenas em operações que já possuem incidência do imposto, evitando novas cobranças em produtos até então isentos.

O Ministério da Fazenda, que inicialmente projetava uma arrecadação de R$ 20 bilhões com as mudanças no IOF, já havia reduzido a expectativa para R$ 12 bilhões em um decreto posteriormente derrubado pelo Congresso. Agora, a pasta realiza novos cálculos para avaliar o impacto de possíveis concessões nas contas públicas.

O Congresso Nacional demonstra disposição para ceder parcialmente, reconhecendo questões jurídicas relacionadas à derrubada do decreto presidencial sobre impostos, uma vez que a Constituição confere ao governo federal poderes específicos nessa área.

Fonte: CNN Brasil

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