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Gleisi defende diálogo em vez de “força bélica” em negociação com os EUA

Gleisi comentava sobre a possibilidade de Trump fazer uma intervenção na Venezuela. O que, para ela, é o que o mandatário norte-americano "está pretendendo".

Gleisi Hoffmann
Gleisi Hoffmann (Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados)
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Em entrevista à CNN nesta sexta-feira (22), a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), afirmou que Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, deveria “fazer o diálogo com todos os países e não querer mostrar força bélica”.

Gleisi comentava sobre a possibilidade de Trump fazer uma intervenção na Venezuela. O que, para ela, é o que o mandatário norte-americano “está pretendendo”.

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“Parece que é o que ele está pretendendo, espero que isso não ocorra, sempre movimentações militares são muito ruins, é o povo que sofre, a dor é muito grande, é o que estamos vendo agora na faixa de Gaza, também nessa questão da Ucrânia e da Rússia”, acrescentou.

Recentemente, os Estados Unidos começaram a mobilizar navios de guerra e efetivo militar nas águas da América Latina e do Caribe para supostamente combater os cartéis de drogas, segundo oficiais da Defesa norte americana.

Os EUA ainda dobraram a recompensa por informações que levassem à prisão do presidente e aumentaram o número de tropas mobilizadas na América Latina e no Caribe.

Em resposta, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou na segunda-feira (18) o envio de 4,5 milhões de milicianos para todo o país, afirmando que “nenhum império tocará o solo sagrado da Venezuela” e minimizando as “ameaças à paz” no país.

Tarifaço de 50%

A ministra também comentou sobre a negociação do tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros, imposto por Donald Trump no início do mês, e ressaltou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “sempre foi aberto ao diálogo”.

“Quem não quis dialogar foi o presidente Trump, não quis abrir diálogo e também não deixou que o governo dele dialogasse para que nós pudéssemos mediar essa questão das tarifas, ele simplesmente impôs as tarifas e não discutiu conosco as questões comerciais. O que nós não vamos mediar é sobre a nossa soberania, sobre a nossa democracia, sobre as nossas instituições e sobre o processo político interno brasileiro”, ressaltou a ministra.

Fonte: CNN Brasil

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