Ruptura do fígado, traumatismo crânio encefálico leve. Essas foram as causas da morte da criança que morreu no Hospital da Mulher na manhã desta quarta-feira (24), em João Pessoa. A informação foi confirmada ao Pop Notícias pelo médico legista, Flávio Fabres, diretor do Instituto de Polícia Científica do estado.
Após necropsia completa, exames também apontaram que o corpo da criança apresentava marcas de violência física no abdome e trauma abdominal fechado com hemorragia interna, resultante de ruptura do fígado.
O corpo apresentava marcas de violência física no abdome e, após a necropsia completa, foi identificado traumatismo crânio encefálico leve e trauma abdominal fechado com hemorragia interna resultante de ruptura do fígado.
A mãe da criança, de 17 anos, foi apreendida e o padrasto está detido. Os dois prestaram depoimento na Cidade de Polícia, no bairro do Geisel.
O caso
Em entrevista ao repórter Flávio Fernandes, a tia do bebê afirmou que, há algum tempo, percebia machucados no menino, mas a mãe dele não o levava ao hospital e nem deixava a tia saber como o menino estava.
“O que chegou para mim é que ele tinha sido espancado na cabeça e que fazia dias que era para levar para o hospital, mas a mãe não levava. Hoje eu perguntei sobre ele às 7h e a mãe disse que ele estava dormindo. Pedi uma foto e ela não me mandou”, disse a tia.
A Polícia Militar informou que, tanto a mãe quanto o padrasto, faziam uso de entorpecentes.
“Estamos averiguando a informação. A criança teria sido espancada e, em tese, estuprada. Agora, está a cargo da Polícia Civil fazer a investigação e também o exame do IML para comprovar o crime sexual”, disse um policial em entrevista ao repórter Walter Paparazzo.
O corpo do menino foi levado ao Instituto Médico Legal (IML), onde será periciado. Além das agressões, os peritos vão averiguar um suposto abuso sexual contra a criança.