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Escândalo revela desvio de dinheiro em faculdade particular da Paraíba; funcionários foram demitidos

Crime vinha sendo praticado há algum tempo e envolve funcionários com ligações diretas ao cabeça do esquema. Caso será denunciado ao MPPB.

Escândalo, UNIFIP, Patos, Sertão
Caso aconteceu no UNIFIP (Foto: reprodução)
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Um escândalo financeiro, com direito a desvio de dinheiro e de patrimônio, está movimentando a cidade de Patos, município do Sertão paraibano. O caso envolve funcionários suspeitos de desviar valores do Centro Universitário de Patos (UNIFIP) e foi revelado pelo reitor da instituição, João Leuson. O reitor foi entrevistado pelo blog do Jordan Bezerra.

De acordo com o reitor, o crime vinha sendo praticado há algum tempo e envolve funcionários com ligações diretas ao cabeça do esquema e irmãs dele, que não desviaram recursos, mas se omitiram de denunciar o esquema.

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“Isso já vinha acontecendo e eu vinha observando, dando corda para o cara se enforcar. Chegou ao fim. Eles se acovardaram e pediram demissão. Quando a gente foi investigar tudo, fazendo auditoria na parte contábil, financeira e compra de patrimônio, escancarou. No computador dele foi achado projeto de reforma, planilhas adulteradas e estamos fazendo conferência de notas fiscais de compra. Como exemplo, um fornecedor de ar-condicionado e manutenção recebia mais de R$ 20 mil por mês. Como uma instituição deste tamanho gasta R$ 20 mil com ar-condicionado por mês?”, falou o reitor.

Ainda segundo João Leuson, auditorias estão sendo realizadas na parte financeira da instituição e outras provas do esquema estão sendo colhidas. Os documentos vão servir como base de um dessiê que será entregue ao Ministério Público da Paraíba (MPPB) para que o órgão dê prosseguimento ao caso.

“A gente foi aprofundando, vendo tudo e vimos que ele levava material para a granja dele. Foram demitidos 18 pessoas e vão ser demitidas mais duas que estão no mesmo esquema. Depois do dossiê pronto a gente vai entregar ao Ministério Público e ele vai tomar de conta da ação criminal. Eles vão responder isso na Justiça. [Eram] funcionários ganhando muito bem, salários de juízes. Para gente foi um escândalo, mas fazer o que? É tomar as providências e que as pessoas aprendam que o crime não compensa”, finalizou o reitor.

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