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Deputado bolsonarista apresenta projeto para liberar armas dentro de aviões

Portador da arma teria "o direito de embarcar em aeronaves civis de voos comerciais realizados no território nacional.

Paulo Bilynskyj
Deputado Delegado Paulo Bilynskyj (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)
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O deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP), presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara apresentou um PL (projeto de lei) que autoriza o embarque armado em aeronaves civis a qualquer pessoa que detenha porte de arma de fogo com validade em âmbito nacional. O texto, protocolado na última terça-feira (7), propõe acrescentar um novo trecho ao Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003).

De acordo com a proposta, o portador da arma teria “o direito de embarcar em aeronaves civis de voos comerciais realizados no território nacional, portando sua arma de fogo devidamente desmuniciada, desalimentada e acompanhada de sua respectiva munição”.

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A proposta também abre exceção para agentes públicos em missão, que poderiam embarcar com a arma municiada, mediante autorização da autoridade aeroportuária competente.

Bilynskyj justificou que a medida é de “relevante interesse público”, além de afirmar que o projeto se destina principalmente a integrantes das Forças Armadas, das polícias federal, civil, militar e legislativa, além de agentes da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e do GSI (Gabinete de Segurança Institucional).

“Os profissionais alcançados pelo dispositivo legal exercem atividades de risco e de proteção, em caráter permanente, mesmo fora do horário de serviço”, argumenta o deputado.

O parlamentar também sustenta que permitir o embarque com a arma desmuniciada é mais seguro do que obrigar o armamento seja despachado no compartimento de bagagem.

“A exigência de despacho obrigatório do armamento pode acarretar sérios inconvenientes: em caso de extravio, a perda do equipamento gera risco à segurança pública e pode comprometer a atuação do agente em eventual missão oficial”, defende o texto.

Ainda segundo ele, a proposta não retira a competência para regulamentar e fiscalizar os procedimentos de segurança da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) nem da Polícia Federal.

“A medida não afasta a competência da ANAC e da Polícia Federal para a regulamentação, fiscalização e adoção de protocolos específicos de segurança aeroportuária”, diz Bilynskyj.

O texto aguarda despacho do presidente da Câmara dos Deputados para que seja iniciada a tramitação.

Fonte: CNN Brasil

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