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Padre de Campina Grande é processado por família de Preta Gil e pode ter que pagar R$ 370 mil em danos morais

Sacerdote qualificou religiões afro-brasileiras de “forças ocultas” e ironizou a fé da cantora e de seu pai.

Padre Danilo César
Padre Danilo César (Foto: reprodução)
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A família Gil ajuizou na Justiça fluminense uma ação de indenização por danos morais contra o padre Danilo César, da paróquia São José, em Campina Grande (PB), acusado de “intolerância religiosa e racismo religioso”.

Motivo: dias depois da morte de Preta Gil, em julho, durante homilia transmitida ao vivo, o sacerdote qualificou religiões afro-brasileiras de “forças ocultas” e ironizou a fé da cantora e de seu pai, ao insinuar que os orixás não a teriam “ressuscitado”.

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São autores da da ação, em que é pedida uma indenização de R$ 370 mil, Gilberto Gil, sua mulher, Flora; Nara, Marília, Bela, Maria, Bem e José, irmãos de Preta; e Francisco, filho de Preta.

Na ação, constam trechos dos abjeto discurso do padre:

— Gilberto Gil fez uma oração aos orixás. Cadê o poder desses orixás, que não ressuscitou Preta Gil? Tá lá. Eles já enterraram. Pois é. E tem gente católica que pede a essas forças ocultas… Eu só queria que o diabo viesse e levasse.

A ação de indenização acrescenta que “a homilia também foi reproduzida nas redes sociais, o que acabou por incentivar uma corrente de comentários de terceiros, sendo a causa de uma onda de racismo religioso e intolerância religiosa”.

E que já havia sido enviada uma notificação extrajudicial à Diocese de Campina Grande exigindo retratação pública e punição ao padre Danilo César, mas o documento foi ignorado.

Fonte: O Globo/Coluna Lauro Jardim

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