O ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), Rodrigo Pimentel, afirmou que, caso seja comprovada a relação do prefeito Cícero Lucena com organizações criminosas, João Pessoa pode ser classificada como uma cidade que lida com o narcoestado, que ocorre quando as instituições políticas estão sendo fortemente influenciadas pelo tráfico e organizações criminosas. A fala aconteceu durante entrevista ao programa Pânico, na Jovem Pan, nesta quarta-feira (29).
Na entrevista, Rodrigo relembrou a prisão da primeira-dama Lauremília Lucena e citou sua atuação e a da filha do prefeito, Janine Lucena, com pessoas ligadas à facção criminosa “Nova Okaida” durante o pleito eleitoral de João Pessoa no ano passado. Na visão do ex-capitão, a coação eleitoral praticada, conforme apontou a Polícia Federal, configura a prática de narcoestado na Capital.
“O que eu vi que parece um pouco narcoestado, isso não teve trânsito em julgado ainda, mas a Polícia Federal investigou a esposa do prefeito e a filha do prefeito de João Pessoa, porque elas tinham acesso aos bairros dominados pela facção Nova Okaida, e outros candidatos não podiam colocar o pé naquele bairro. Se for verdade isso, repito, se for verdade, João Pessoa já é um narco-estado, já existe o poder local municipal trabalhando em proveito, em simbiose com crime organizado”, explicou o ex-capitão do Bope.
A fala de Rodrigo Pimetel ocorreu em meio a discussões sobre a megaoperação que ocorreu no Rio de Janeiro, nessa terça-feira (28), onde o ex-capitão do Bope acabou associando com a investigação da Polícia Federal em João Pessoa.
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