O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri de Campina Grande seguiu a tese do Ministério Público da Paraíba (MPPB) e condenou, nessa quinta-feira (6), o empresário Francisco de Assis Farias à pena de 19 anos e 3 meses de reclusão pelo homicídio de Rudson Granjeiro. O crime aconteceu na noite do dia 19 de maio de 2023, em um bar de propriedade do réu, no bairro Santa Rosa, em Campina Grande.
De acordo com o promotor de Justiça que atuou no júri, Márcio Gondim, Rudson era empregado de Francisco e havia sido demitido. O crime aconteceu após a vítima cobrar do ex-empregador o pagamento de dias trabalhados. O réu efetuou três disparos contra a vítima. Um deles atingiu o peito de Rudson, que veio a óbito. O agressor fugiu e foi preso em maio de 2023, no município de Caruaru, em Pernambuco, onde cumprirá a pena.
Francisco foi denunciado por homicídio qualificado por motivo fútil e recurso que tornou impossível a defesa da vítima. A defesa alegou a tese da legítima defesa putativa e pediu a condenação por homicídio privilegiado por violenta emoção, o que diminuiria o tempo de pena. Essas teses não foram aceitas pelo Conselho de Sentença, que seguiu o entendimento ministerial. “Foram oito horas de julgamento. Os argumentos do Ministério Público e do assistente de acusação foram acatados pelos jurados e entendemos que a justiça foi feita”, disse o promotor de Justiça.
