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Governo do Brasil investe R$ 3,2 milhões na Hemorrede da Paraíba

Equipamentos de ponta vão aumentar a oferta do plasma, essencial para a produção de medicamentos para hemofílicos e grandes cirurgias.

Alexandre Padilha
Alexandre Padilha (Foto: divulgação)
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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou, nesta segunda-feira (2), a entrega de 604 equipamentos de alta tecnologia e modernização do parque tecnológico da Hemorrede pública do país.

A Paraíba receberá 18 novos equipamentos, em um investimento total de R$ 3,2 milhões. Dois municípios serão beneficiados com os novos serviços: João Pessoa e Campina Grande.

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O plasma é a parte líquida do sangue que, ao ser processada, se transforma em medicamentos essenciais para o cuidado de pacientes com hemofilia, doenças imunológicas, outras condições de saúde e também para cirurgias de grande porte.

“Durante muito tempo, o Brasil não produzia os fatores que derivam do plasma e tínhamos que importar o tempo todo, gerando insegurança para quem tem doenças que dependem dos hemoderivados. Cada vez mais, as imunoglobulinas são utilizadas não só para doenças infecciosas, mas para outros tipos de doenças também — as imunoglobulinas hiperimunes. É um passo muito importante no cuidado à saúde para salvar a vida de tantas pessoas”, disse o ministro da Saúde, no Hemorio.

Alinhada ao programa Agora Tem Especialistas e com investimento de R$ 116 milhões do Novo PAC Saúde, a iniciativa beneficiará 125 serviços de hemoterapia em 22 estados. Os equipamentos, que já começaram a ser entregues e instalados, devem chegar em sua totalidade até o primeiro trimestre de 2026.

A aquisição e a entrega de blast-freezers, de congelamento ultrarrápido (tecnologia avançada com a qual a hemorrede pública ainda não contava); de ultrafreezers, de congelamento rápido; e de freezers aumentam a capacidade de produção e de armazenamento do plasma com qualidade industrial. Isso significa que, com a ampliação da oferta, a nova fábrica da Hemobrás, inaugurada em 2025, poderá atingir sua plena capacidade de produção de medicamentos estratégicos para o SUS, com o processamento de até 500 mil litros de plasma por ano.

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