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Justiça revoga prisão de médico após falta de provas de agressão à ex-esposa

Decisão baseada em álibi comprovado por depoimentos e imagens de circuito de segurança.

Foto: Divulgação Polícia Civil
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Após a ausência de provas que o ligassem às supostas agressões contra sua ex-esposa, a Justiça revogou a prisão do médico Algacy Fernando Vieira de Lorena e Sá no domingo (31). O inquérito conduzido pela Polícia Civil da Paraíba concluiu que o médico estava trabalhando no momento em que as agressões foram relatadas. O delegado Lucas Rothardand, de Piancó, afirmou que o álibi foi corroborado por depoimentos e imagens de circuito de segurança, levando à solicitação da revogação da prisão preventiva do médico, que foi acatada pelo juiz José Milton Barros de Araújo Vita, que considerou a falta de provas para o indiciamento do médico.

Em resposta à ausência de provas apresentadas no inquérito, a defesa da mulher contestou aspectos do processo. Apesar de reconhecer a decisão judicial, destacou a espera pela manifestação do Ministério Público da Paraíba (MPPB) sobre o caso. A defesa afirmou ainda não ter tido acesso aos autos do processo e comunicou que a ex-esposa do médico, embora não concorde, respeita a decisão judicial.

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O caso, que teve início após uma denúncia da mulher alegando ter sido agredida pelo médico após uma audiência de conciliação no Fórum de Piancó, trouxe à tona exames de corpo de delito que confirmaram as agressões. No entanto, as investigações revelaram que o médico estava trabalhando no Hospital Regional de Piancó no momento relatado pela denunciante. A divulgação de mensagens com supostas ameaças por parte do médico não foi considerada no processo, pois não foram anexadas pela denunciante, mas serão objeto de investigação adicional. O médico afirmou não ter mantido contato com a mulher há pelo menos duas semanas, enquanto a denunciante poderá enfrentar investigação por denúncia caluniosa.

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