A Uber anunciou o banimento do motorista acusado de racismo religioso na tarde desta segunda-feira (01). O suspeito se recusou a buscar uma passageira por suas vestimentas.
Há pouco tempo, o Ministério Público da Paraíba havia notificado a empresa cobrando um posicionamento relacionado à pratica frequente de intolerância religiosa por parte dos motoristas do aplicativo em João Pessoa.
O caso foi denunciado por meio de uma matéria jornalística anexada aos autos. A reportagem revela que uma líder da religião de matriz africana candomblé solicitou um transporte e, quando o motorista foi acionado, enviou uma mensagem à usuária do serviço com conteúdo racista religioso e, em seguida, cancelou a corrida.
A mãe de santo relatou que esse tipo de fato é recorrente e que não poderia mais se calar diante do preconceito que os membros da religião sofrem.
A empresa afirmou que não tolera nenhum tipo de discriminação e está disposta a colaborar com as autoridades para o progresso das investigações.
Veja a nota:
A Uber não tolera qualquer forma de discriminação e informa que a conta do motorista está banida da plataforma. Em casos dessa natureza, a empresa encoraja a denúncia tanto pelo próprio aplicativo quanto às autoridades competentes e se coloca à disposição para colaborar com as investigações, na forma da lei.
A Uber busca oferecer opções de mobilidade eficientes e acessíveis a todos. A empresa reafirma o seu compromisso de promover o respeito, igualdade e inclusão para todas as pessoas que utilizam o app.