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Professores da UFPB aguardam posicionamento do Governo Federal para debater indicativo de greve

Em entrevista ao Programa HoraH da Rádio Pop, o secretário geral da ADUFPB, Fernando Cunha, esclareceu os próximos passos após a paralisação.

Foto: Thaynnara Kirlianne/Portal Pop Notícias.
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Os professores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) realizaram nesta quarta-feira (17) uma paralisação nos campi da instituição. De acordo com a Associação dos Docentes da UFPB (ADUFPB), a categoria reivindica um reajuste salarial e busca que o governo reveja revogações de medidas implementadas na gestão anterior. A Associação também adiantou que os docentes da Universidade Federal têm planos de convocar uma nova assembleia até o final do mês e, dependendo da nova proposta apresentada, poderão discutir a possibilidade de uma greve.

Em entrevista ao Programa HoraH da Rádio Pop, o secretário geral da ADUFPB, Fernando Cunha adiantou os possíveis desdobramentos da Associação dos Docentes após a paralisação. “Nós iremos chamar uma assembleia até o final do mês, porque foi deliberado na última assembleia que a gente não iria entrar em greve agora, mas sim fazer um indicativo sem data de greve, então até o final do mês a gente deve chamar uma nova assembleia e, em função do que o governo responder até esta sexta-feira, vamos avaliar e encaminhar o que é que vai ser melhor para a categoria”, afirmou.

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Fernando Cunha também abordou os mais recentes reajustes salariais destinados aos professores das universidades estaduais.“Estamos sem reajuste salarial há seis anos, o ano passado nós tivemos uma recomposição das perdas dos de 9%, mas nós estamos há seis anos com 0%, e isso implicaria num déficit salarial de mais de 30%. Então a gente apresentou ao governo uma proposição para que nos próximos três anos, possam ser apresentados reajustes lineares para o Serviço Público Federal”, declarou o secretário.

A proposta atual de reajuste do Governo Federal consiste em 0% em 2024, 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026. Os professores também têm como objetivo discutir temas como o novo ensino médio, a reforma previdenciária e a reforma trabalhista.

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