A Câmara Municipal de Campina Grande revogou, nesta quarta-feira (24), o projeto de lei que autorizava a prefeitura a contratar um empréstimo de US$ 52 milhões, aproximadamente R$ 267 milhões, junto ao Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata).
Os vereadores de oposição apresentaram um pedido de revogação, justificando que há indícios de fraude no decreto do prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil), que realizou uma exoneração em massa de servidores em setembro do ano passado.
O vereador Anderson Pila (PSB), líder da oposição, declarou que a tramitação para a contratação do empréstimo pela administração de Campina Grande estava repleta de erros.
Segundo os parlamentares, a medida visava adequar de forma irregular o município à Lei de Responsabilidade Fiscal. O caso está sob investigação pelo Tribunal de Contas do Estado. Vereadores da oposição também protocolaram a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o trâmite.