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Irmãos que mataram e ‘enterraram’ mulher em concreto são condenados a 40 anos, em Pedras de Fogo

Crime foi motivado por ciúmes e disputas pela administração de bar.

Foto: Reprodução
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O júri popular dos dois irmãos acusados de matar e ocultar o corpo de Luydiane Jamelle Miranda Barreto aconteceu nesta quinta-feira (16). O julgamento, realizado no Fórum da Comarca de Pedras de Fogo, resultou na condenação dos réus a um total de 40 anos de prisão. O crime ocorreu em outubro de 2023, no mesmo município.

Sérgio Francisco da Silva, ex-namorado da vítima, foi condenado a 25 anos de prisão por homicídio quadruplamente qualificado, ocultação de cadáver e identidade falsa. Seu irmão, Carlos Antônio da Silva, recebeu uma pena de 15 anos por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. A defesa de ambos não foi localizada para comentar a sentença.

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De acordo com a denúncia, os irmãos espancaram Luydiane, causando lesões em várias partes do corpo, incluindo a parte posterior da cabeça, tornando sua defesa impossível. A morte foi causada por asfixia mecânica por estrangulamento, conforme indicado na certidão de óbito. Os irmãos esconderam o corpo dentro de uma estrutura de cama, concretaram com cimento e cobriram com um colchão. O corpo foi encontrado em 11 de outubro no bar onde Luydiane trabalhava.

As investigações do crime revelaram que a motivação pode ter sido ciúmes e disputas pela administração do bar. Um mês após o crime, o delegado Marcos Alves afirmou que Luydiane havia terminado o relacionamento com Sérgio e se encontrado com outro homem na noite do crime, o que teria provocado ciúmes. A família relatou que o bar gerava discussões entre Luydiane e Carlos Antônio, que queria o bar de volta e a ameaçava.

Luydiane morava em Pedras de Fogo com Sérgio há um mês, cuidando do bar, que era de Carlos Antônio. O contrato de aluguel estava em nome de Luydiane, substituindo o nome do cunhado, o que gerou ressentimento. Os irmãos foram presos no dia 11 de outubro, no mesmo dia em que o corpo foi encontrado. Apesar de negarem envolvimento, estavam morando no local com o corpo enterrado debaixo de uma das camas.

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