No dia 22 de maio, é comemorado o Dia Nacional do Abraço, uma data que destaca a importância do contato físico para as relações humanas e o bem-estar psicológico. O abraço, além de ser um gesto de carinho e afeto, desencadeia uma série de reações emocionais e fisiológicas que impactam positivamente no nosso estado mental e físico.
Uma curiosidade interessante sobre essa data é que ela foi criada pelo jornalista brasileiro Carlos Almeida em 2004, como uma forma de promover a cultura do abraço e incentivar a aproximação entre as pessoas. Desde então, o Dia Nacional do Abraço vem sendo celebrado em diversas partes do mundo, fortalecendo os laços de comunidade e solidariedade.
Recentemente, em um evento emocionante em Verona, o Papa Francisco, juntamente com um israelense e um palestino, protagonizaram um abraço simbólico pela paz no Oriente Médio. Os dois homens, que perderam parentes na guerra, expressaram que a dor os uniu e estavam juntos para dialogar por um futuro melhor. Mesmo enfrentando dificuldades de mobilidade, o Papa Francisco se levantou para cumprimentá-los, demonstrando o poder transformador do abraço e da busca pela paz.
Segundo especialistas em psicologia, o abraço tem o poder de liberar hormônios como a ocitocina, conhecida como o “hormônio do amor”, que promove a sensação de prazer e reduz os níveis de estresse e ansiedade. Além disso, o contato físico durante um abraço pode aumentar a sensação de segurança e fortalecer os vínculos emocionais entre as pessoas.
Em um contexto social marcado por isolamento e distanciamento físico devido à pandemia de COVID-19, a celebração do Dia Nacional do Abraço ganha ainda mais relevância. O contato humano tornou-se um bem valioso, e a falta dele pode desencadear sentimentos de solidão e desconexão.
Para muitos, o abraço é uma forma de expressar apoio, empatia e solidariedade, especialmente em momentos difíceis. Ele pode transmitir conforto e alívio emocional, fortalecendo os laços entre amigos e familiares.
No entanto, é importante lembrar que nem todos se sentem confortáveis com o contato físico, e o consentimento mútuo deve ser sempre priorizado. Para aqueles que não podem abraçar fisicamente, existem outras formas de expressar afeto e conexão, como mensagens de texto, telefonemas ou até mesmo videochamadas.