Ivonete Pereira da Silva foi condenada a 15 anos, quatro meses e sete dias de prisão acusada de matar o próprio filho deficiente, de 21 anos. O crime ocorreu em 2016, na zona rural de Massaranduba, no Agreste da Paraíba. A decisão foi expedida nessa terça-feira (11), no julgamento que aconteceu no 1° Tribunal do Júri de Comarca de Campina Grande.
Segundo a acusação, Ivonete teria jogado o filho em uma cisterna do sítio que morava. Ela foi condenada por homicídio qualificado, considerando motivo torpe, crueldade e impossibilidade de defesa da vítima.
A condenada será encaminhada para o Complexo Penitenciário do Serrotão, em Campina Grande.
O caso
No dia 4 de setembro de 2016, o corpo de um jovem de 21 anos foi encontrado morto dentro da cisterna de um sítio, onde Ivonete morava. A vítima tinha síndrome de down e paralisia cerebral.
De acordo com informações da polícia e do Samu, à época, a mulher teria jogado o jovem na cisterna e, em seguida, tentado se matar, mas foi resgatada pela filha mais nova, de 16 anos.
A caçula da família relatou que acordou e não viu o irmão no quarto, então foi procurá-lo. A menina encontrou um par de sandália próximo à cisterna e, ao olhar para o reservatório, viu o corpo do irmão e da mãe na água. A mulher foi resgatada e encaminhada para o hospital, onde foi liberada e encaminhada para delegacia. Já o corpo do jovem foi retirado morto.