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Paraíba é o 6º estado brasileiro com menor queda do IDH na pandemia

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento analisou o impacto da crise sanitária

Foto: Reprodução/Portal Zuk.
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Durante a pandemia da Covid-19, todos os estados brasileiros registraram redução no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), conforme relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano (PNUD). No entanto, a Paraíba foi um dos estados nordestinos menos afetados por essa queda, ocupando o 6º lugar, com os estados de Alagoas, Sergipe, Ceará e Rio Grande do Norte o antecedendo respectivamente.

Apesar desses resultados, Alagoas e Maranhão continuam ocupando as últimas posições e o Nordeste registra o menor IDH do país.

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O impacto da crise sanitária foi examinado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e detalhado no relatório “Construir caminhos, pactuando novos horizontes”. A análise considerou a série histórica de 10 anos do Índice e comparou o cenário antes e depois da pandemia de Covid-19.

Em 2021, a Paraíba voltou à faixa de classificação de médio desenvolvimento humano, aumentando 4% desde 2012. O IDH da Paraíba registrou o número de 0,698 neste ano. Confira a tabela com os estados brasileiros:

Impacto da Covid-19 no IDH do Brasil

Alagoas −0.4%
Sergipe −0.4%
Ceará −1.3%
Rio Grande do Norte −1.9%
Pará −2.0%
Paraíba −2.1%
Piauí −2.3%
Minas Gerais −2.4%
Maranhão −2.6%
Tocantins −2.7%
Pernambuco −2.8%
Espírito Santo −2.8%
Amazonas−3.6%
Rio Grande do Sul −3.7%
Bahia −3.8%
Acre −3.9%
Rondônia −4.1%
Santa Catarina −4.1%
Mato Grosso do Su−4.5%
São Paulo −4.6%
Paraná −4.7%
Goiás −4.8%
Distrito Federal −5.2%
Mato Grosso −5.5%
Rio de Janeiro −5.8%
Amapá −6.6%
Roraima −6.7%

O Índice de Desenvolvimento Humano é uma medida que varia de zero a um, indicando o nível de desenvolvimento humano de uma região. Quanto mais próximo de um, maior é esse desenvolvimento. Em 2021, as maiores perdas desse índice foram registradas em Roraima, que teve uma redução de 6,7%, e no Amapá, com uma redução de 6,6%, ambos na região Norte do Brasil.

Durante a pandemia, os estados nordestinos se destacaram na luta contra a Covid-19, conforme mencionado no relatório do Pnud. O documento ressalta o esforço colaborativo e inovador desses estados, que fortaleceu a articulação regional e contribuiu para a melhoria das capacidades e habilidades dos mesmos, mencionando especificamente o Consórcio Nordeste.

Apesar de terem sofrido menos impacto socioeconômico durante a pandemia, os estados nordestinos ainda apresentam os menores índices de desenvolvimento humano em comparação com outras regiões do país. Em 2021, o Maranhão ocupou o último lugar no ranking, com um IDH de 0,676, seguido por Alagoas, que possui o segundo pior IDH do Brasil, com 0,684. Essa situação persiste desde 2012, com variações entre as últimas colocações ao longo desse período.

Plano Estadual de Assistência Social

No último Plano Estadual de Assistência Social (PEAS) divulgado pelo Governo da Paraíba, em 2020, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) do Estado da Paraíba em 2010 foi de 0,658 o que o situa na faixa de Desenvolvimento Humano Médio (entre 0,600 e 0,699). Na época, a educação marcou o índice de 0,555. 

Contudo, em 68,16% dos municípios da Paraíba, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é considerado baixo. Segundo o  PEAS mais recente, Gado Bravo, localizado a 191 km da capital paraibana, possui o menor IDHM do estado. Por outro lado, João Pessoa possui o maior IDHM, seguido pelos municípios de Patos, Várzea e Campina Grande.

Em 2020, a Paraíba estava na 22ª posição em relação ao Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) entre as 27 unidades federativas do Brasil.

De acordo com o levantamento divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em conjunto com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a Fundação João Pinheiro (FJP), em 2018, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) da Paraíba passou da faixa de desenvolvimento médio para o nível alto, com um índice geral de 0,701. Entre os componentes do IDHM, o item longevidade teve o maior impacto na evolução do índice, com um índice de 0,794. A menor contribuição veio da educação, que registrou um índice de 0,631, seguida pela renda, com 0,678.

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