A sobrinha do médico pediatra Fernando Cunha Lima, que vem sendo acusado de estuprar uma menor durante uma consulta, relatou, nesta quarta-feira (7), em entrevista à TV Correio, que também foi abusada pelo tio há 30 anos atrás. Segundo Gabriela Cunha Lima, o crime ocorreu quando ela tinha 9 anos.
“Ele abaixou a calça e pediu para eu colocar as mãos nos órgãos dele, ficar fazendo movimento. Ele pediu para eu baixar a minha calça e colocou nas minhas partes e pediu segredo”, relatou a vítima.
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O caso
O médico pediatra Fernando Cunha Lima, de 80 anos, está sendo investigado pela Polícia Civil, após a mãe de uma paciente denunciar o médico de abuso durante uma consulta médica. Segundo a Polícia Civil, a vítima estava em uma consulta de rotina com o médico no dia 25 de julho, quando a mãe presenciou o ato de violência sexual.
Em entrevista à TV Cabo Branco, a mãe da vítima relatou que estava com suas duas filhas no consultório de Fernando Cunha Lima. Enquanto ela transcrevia uma receita de medicamentos, o médico estava do outro lado do consultório, brincando com a filha caçula no colo e, simultaneamente, abusando da menina de 9 anos.
A mãe explicou que, ao terminar de transcrever a receita, levantou-se e se aproximou da frente da maca, momento em que viu o Fernando tocando as partes íntimas da criança. Ela imediatamente retirou a filha do local, dirigiu-se à delegacia e registrou a denúncia.
Conselho Regional de Medicina abriu sindicância para investigar o caso
O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) anunciou, na manhã desta quarta-feira (7), a abertura de uma sindicância para investigar a denúncia de estupro de vulnerável contra o pediatra Fernando Cunha Lima, de 80 anos.
Confira a nota
O Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba (CRM-PB) recebeu, na manhã desta quarta-feira (7), denúncia formal do advogado da família que acusa um médico de João Pessoa de ter cometido possível estupro de vulnerável. A partir deste momento, o CRM-PB abrirá sindicância para apurar o fato, o que normalmente demora 90 dias. O Conselho pretende agir de forma célere para concluir a apuração, já que há um interesse social relevante, dando o amplo direito de defesa ao acusado.