O Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgaram nesta quarta-feira (14) os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2023, principal indicador de educação do Brasil. O Ideb é um índice que mede a qualidade da educação no país, criado em 2007 com metas estabelecidas para cada estado brasileiro, Distrito Federal e unidades escolares.
Anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano)
A Paraíba alcançou 5,7 pontos nos anos iniciais do ensino fundamental, representando um avanço de 0,4 pontos a mais do que a meta estabelecida para o estado no primeiro ciclo do Ideb (2007-2021), que era de 5,3 pontos. O indicador atingiu 5,2 pontos em João Pessoa e 5,4 em Campina Grande. Alguns municípios, no entanto, não pontuaram, como Baía da Traição, Barra de Santa Rosa, Vista Serrana, Santana dos Garrotes, São José de Princesa e São José do Brejo do Cruz.
Anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano)
Nos anos finais do ensino fundamental, a Paraíba alcançou 4,5 pontos, 1,1 ponto abaixo da meta projetada para o estado no primeiro ciclo do Ideb, que foi de 5,6 pontos. João Pessoa pontuou 4,0 e Campina Grande atingiu 4,1. Alguns municípios não pontuaram, como Alcantil, Baía da Traição, Bernardino Batista, Vista Serrana, Marcação e Pitimbu.
Ensino médio (1º ao 3º ano)
No ensino médio, o indicador paraibano ficou em 4 pontos, 0,8 pontos abaixo da meta do Ideb traçada para o estado, que foi de 4,8 pontos. João Pessoa registrou 3,7 pontos e Campina Grande fez 3,9 pontos. Diversos municípios não pontuaram, como Alagoa Nova, Barra de São Miguel, Bayeux, Cachoeira dos Índios, Casserengue, Conde, Itatuba, Lagoa Seca, Ouro Velho, Quixaba, Riacho de Santo Antônio, São José de Espinharas, Serra Redonda, Tavares e Zabelê.
Para enfrentar os desafios nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio, o MEC investe em programas como o Pé-de-Meia, destinado a promover a permanência e conclusão escolar de estudantes no Ensino Médio, com previsão de atender quase 4 milhões de estudantes em 2024. Além disso, o MEC vem apoiando a criação de 3,2 milhões de novas vagas em tempo integral com investimento de R$ 12 bilhões até 2026 através do Programa Escola em Tempo Integral.