A vereadora Raíssa Lacerda (PSB), alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga aliciamento violento de eleitores e a atuação de uma organização criminosa que estaria interferindo cá campanha no bairro São José, em João Pessoa, se pronunciou em uma rede social, na tarde desta quarta-feira (11). Ela disse que estava sendo vítima de calúnia e difamação.
“Estão sendo levantadas calúnias, difamação, informações inverídicas, caluniosas e absurdas”, disse a vereadora.
A parlamentar acusou outro vereador da capital, embora sem citar nome, de ter o apoio da região. Raíssa disse que também não pode transitar livremente no bairro, e que seus eleitores foram proibidos de adesivar casas e veículos. Segundo ela, só foi possível comparecer no local em um evento do prefeito Cícero Lucena (PP), junto com outros vereadores.
“Primeiro, aqui na decisão da Justiça Eleitoral, as duas pessoas que aparecem aqui não são meus apoiadores, são apoiadores de outro vereador. Vale salientar também que tenho trabalho social lá de alguns anos, mas nessa campnha eu não pude sequer transitar lá livremente, ou quem gosta de mim adesivar sua casa, porque se faz proibido. Só estive lá em um evento de majoritária com outros vereadores”, desabafou.
Raíssa disse ainda que o dinheiro encontrado durante as buscas na sua casa foi de uma herença da sua mãe, e afirmou que nenhum contracheque de funcionário da prefeitura foi encontrado na residência.
“Não acharam contracheques na minha casa; levaram meu telefone e um valor em dinheiro que foi provado que veio de herança da minha mãe”, finalizou.
Por fim, a vereadora levantou a possibilidade de ter ocorrido um engano por parte da Justiça Eleitoral e da Polícia Federal por citar, na decisão, dois apoiadores de outro vereador, acusado por ela de dominar o bairro.
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