A vereadora Raíssa Lacerda (PSB) teve mais um pedido de revogação de prisão preventiva negado pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB). A decisão foi do juiz Bruno Teixeira de Paiva.
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A defesa da parlamentar citou o argumento que concedeu a revogação da prisão preventiva de Taciana Batista. Para o juiz, é necessário observar se a atuação de Raíssa Lacerda era voltada apenas para própria campanha ou para de terceiros.
“A princípio, se não houver provas relacionadas a Raíssa no que diga a respeito a outros candidatos, ou seja, toda sua atuação era voltada apenas à candidatura dela, eu entendo sim que era o caso de libertá-la. Mas isso aí tem que ser averiguado”, destacou.
Na decisão que favoreceu o pedido dos advogados de Taciana, o mesmo juiz disse que, com a renúncia da candidatura da vereadora Raíssa Lacerda (PSB), a investigada não teria mais uma candidatura para beneficiar e, por isso, não há mais razão para permanecer presa.
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O procurador-regional Eleitoral, Renan Paes Félix, também se manifestou contrário ao recurso. A Corte também rejeitou o pedido de revogação da prisão domiciliar de Pollyana Monteiro Dantas. Raíssa Lacerda está presa desde o último dia 19 deste mês.
De acordo coma investigação da Polícia Federal, Taciana Batista exercia influência junto com Pollyana, também detida na segunda fase da operação, dentro do bairro São José, aliciando moradores e que teria ligação com a ONG Ateliê Vida e a vereadora vereadora Raissa Lacerda (PSB).