A vereadora de João Pessoa Raíssa Lacerda (PSB), também teve a prisão preventiva transformada em medidas cautelares e deixa a penitenciária feminina Júlia Maranhão, na capital paraibana. Ela foi presa no dia 19 de setembro na Operação Território Livre da Polícia Federal.
A juíza Maria Fátima Ramalho, da 64ª Zona Eleitoral de João Pessoa, decidiu pela soltura de Raíssa, tomando como base a justificativa para liberar também a primeira-dama Lauremília Lucena e sua secretária particular Tereza Cristina. Todas são investigada por aliciamento violento de eleitores.
A Polícia Federal, que conduz a Operação Território Livre, investiga o envolvimento de facções criminosas na coação de eleitores em João Pessoa. A operação, que já prendeu outros envolvidos, busca combater a manipulação violenta de eleitores. Raíssa, além de assessoras, é suspeita de atuar diretamente no bairro Alto do Mateus e no São José, onde o centro comunitário Ateliê da Vida também foi alvo de buscas. Na prisão, ela abdicou de sua candidatura e não vai concorrer à reeleição.
Medidas cautelares adotadas
Proibição de acessar ou frequentar o bairro São José, incluindo a ONG Ateliê da Vida, e qualquer órgão público vinculado à Prefeitura de João Pessoa;
Proibição de manter contato com os demais investigados;
Proibição de ausentar-se da Comarca de João Pessoa por mais de oito dias sem comunicação prévia à Justiça;
Recolhimento domiciliar noturno, das 20h às 6h, inclusive nos dias de folga;
Monitoração eletrônica.