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TRE determina retorno ao cargo de conselheiro alvo da operação Livre Arbítrio

De acordo com as investigações, Josevaldo Gomes é acusado de utilizar a influência do cargo para conquistar votos para o vereador Dinho

Foto: Polícia Federal.
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O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) acatou, nesta sexta-feira (25), um pedido da defesa do conselheiro tutelar, Josevaldo Gomes da Silva, alvo operação Livre Arbítrio, que investiga o aliciamento violento de eleitores em João Pessoa.

No pedido, os advogados solicitaram o retorno do conselheiro às funções públicas, no caso, a extensão do mesmo habeas corpus concedido ao vereador Dinho Dowsley (PSD). Anteriormente, esta e outras medidas foram impostas pela Justiça Eleitoral.

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Na decisão, a relatora do processo, juíza Maria Cristina Santiago, considerou válida a solicitação, citou os argumentos jurídicos utilizados no julgamento de Dinho. Todos os membros do tribunal seguiram o voto da magistrada.

Josevaldo Gomes foi alvo da Polícia Federal no cumprimento das operações Território Livre e Livre Arbítrio. De acordo com as investigações, o conselheiro utilizou a influência do cargo para conquistar votos para o vereador Dinho. Mesmo com a decisão, as outras medidas impostas seguem em vigor.

Confira as medidas

  • Proibição de frequentar a Prefeitura de João Pessoa e a Câmara de João Pessoa;
  • Proibição de manter contato com outras investigados na operação;
  • Proibição de se ausentar da comarca de João Pessoa sem comunicação ao juízo responsável pelo processo;
  • Obrigação de recolhimento domiciliar das 20h às 6h;
  • Uso de tornozeleira eletrônica para monitoramento.
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