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PGR denuncia três deputados do PL por “comercialização” de emendas

Segundo o processo, em tramitação no STF, Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE) estavam "no topo" de uma organização criminosa voltada para a negociação de valores

Proocuradoria Geral República (Foto: Antonio Augusto/Secom/PGR)
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O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou o sigilo do processo em que três deputados federais do PL são investigados por desvio de recursos de emendas parlamentares. A ação foi incluída na pauta de julgamentos da Primeira Turma do STF, após denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).

De acordo com a investigação, os deputados Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE) estavam “no topo” de uma organização criminosa voltada para a negociação de valores.

“Os elementos informativos que a embasam são também robustos. Englobam mensagens trocadas pelos denunciados por meio do aplicativo WhatsApp, depoimentos de testemunhas e vasta documentação apreendida em buscas autorizadas por meio de decisão judicial”, afirma a PGR.

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Segundo a denúncia, há elementos que comprovam trocas de mensagens entre Josimar Maranhãozinho e os demais deputados envolvidos, com informações sobre dados bancários para o depósito das vantagens obtidas.

“Numa delas, Josimar demonstra, inclusive, preocupação com o fato de a conta indicada estar em nome de Pastor Gil e de não de terceiro”, escreveu o vice-procurador-geral da República, Hindemburgo Chateaubriand.

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