Na noite desta segunda-feira (5), a defesa do Padre Egídio de Carvalho Neto, ex-diretor do Hospital Padre Zé, investigado por desviar mais de R$ 140 milhões da instituição, protocolou um novo pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O recurso, assinado pelos advogados José Rawlinson Ferraz, Luciano de Freitas Santoro, Emanuel Bezerra de Oliveira e Gregório Henrique Torres, busca converter a prisão preventiva do sacerdote, detido desde novembro, para prisão domiciliar.
O advogado Luciano Santoro, responsável pela defesa, alega a ausência de elementos dentro do processo que justifiquem a manutenção da prisão. Segundo Santoro, há uma antecipação de culpa sem que o padre Egídio tenha sido julgado, o que caracteriza uma medida descabida.
Os argumentos da defesa baseiam-se na inexistência de risco para o processo e para a ordem pública, conforme manifestado pelo juiz de primeira instância. No entanto, vale ressaltar que os pedidos anteriores de habeas corpus do sacerdote foram negados em três instâncias distintas. O primeiro recurso, encaminhado ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ), foi indeferido pelo Ministro Teodoro Silva Santos em 28 de novembro de 2023.