A classe baixa tem 77% de seu contingente endividado, segundo a pesquisa Quaest divulgada neste domingo (16). De acordo com o levantamento, 25% se vê muito endividado, enquanto 52% diz ter poucas dívidas.
Já na classe média, a percepção é ligeiramente melhor. 76% dizem estar endividados, sendo 22% muito e 54% pouco.
Já na classe alta, 20% dizem estar muito endividados, enquanto 53% consideram ter poucas dívidas. Dos que avaliam não ter dívidas, nas classes baixa e média são 23%, e 27% na alta. As somas para cada classe podem não fechar 100% pois os valores são arredondados.
Bancarização
65% dos brasileiros de classe baixa possuem cadastro na ferramenta de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC), o Pix. Na classe média, o contingente de usuários chega a 79%.
Enquanto isso, o cartão de crédito conta com apenas 40% de usuários da classe baixa e 58% na classe média. Já o cartão de débito é uma opção mais abraçada por ambos os grupos – apesar de também ser superada pelo Pix.
A pesquisa Quaest mostra que 68% da classe baixa têm conta em um banco, seguidas de 84% e 91% das classes médias e altas, respectivamente.
A pesquisa entrevistou 2.000 pessoas e tem uma margem de erro de 2 pontos percentuais.
Para a classificação dos grupos em classes, o levantamento utilizou como referência o Critério de Classificação Econômica Brasil 2024, feito pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep) em junho de 2024.
O critério divide as classe sociais em A (R$ 26.811,68), B1 (R$ 12.683,34), B2 (R$ 7.017,64), C1 (R$ 3.980,38), C2 (R$ 2.403,04) e DE (R$ 1.087,77).
A pesquisa Quaest separou as classes em baixa, média e alta.
Fonte: CNN Brasil
