A plataforma de entregas iFood registrou 19 mil denúncias no canal interno ao longo do último ano. Foram consideradas somente as denúncias válidas. Entre elas, 38% foram contra estabelecimentos, 33% contra clientes e 28% contra entregadores.
Nesta segunda (24), a Política de Combate à Discriminação e Violência da plataforma completa um ano. Os dados foram compilados pelo próprio iFood e obtidos pela CNN. Ao todo, 90% das denúncias válidas resultaram em algum tipo de punição.
Parte das denúncias acabam tendo mais desdobramentos, quando é acionada a Central de Apoio Psicológico e Jurídico da plataforma, que tem uma parceria com a organização Black Sisters in Law. Cerca de 400 entregadores foram atendidos pela iniciativa. A maioria dos casos foi relacionado à discriminação (40%), seguido de agressão física (26%).
“Com essa iniciativa, reforçamos nosso compromisso com a dignidade, a integridade e o respeito, ressaltando que não toleramos condutas violentas de nenhum usuário ou parceiro do nosso ecossistema”, afirmou Tatiane Alves, Gerente de Impacto Social e Sustentabilidade do iFood.
Um dos principais motivos de conflito é a decisão sobre o entregador subir ou não no apartamento do cliente. O tema já motivou até campanhas da plataforma para convencer os clientes de apartamentos a buscarem os pedidos no térreo.
Como denunciar
Clientes podem denunciar pelo app do iFood em Ajuda > Casos Críticos > Reportar um incidente grave. Entregadores podem usar o botão flutuante de emergência durante a rota ou acessar “Alerta de casos graves” no menu. Estabelecimentos devem reportar na aba “Chamados e Ajuda” do Portal do Parceiro, enquanto operadores logísticos e franqueados podem usar o sistema de gestão.
Fonte: CNN Brasil
