A Estação Cabo Branco está com 20 exposições ativas neste mês de abril, sendo 10 interinas e 10 permanentes. O acesso é gratuito. A Estação funciona de terça-feira a sexta-feira, das 9h às 18h, e, sábados e domingo, das 10h às 18h.
As mostras oferecem ao público um panorama artístico e cultural diversificado, abordando desde questões sociais e existenciais até a celebração da natureza e das tradições regionais.
Confira um resumo das exposições interinas
“Quando a gente chorou vendo o Sol se pôr”, de João Peregrino: A exposição traz seis representações progressivamente elaboradas da companheira do artista, explorando suas emoções e experiências compartilhadas.
“Fluxos AntiNaturais”, do Coletivo UFPB: Exposição composta por xilogravuras produzidas por estudantes do curso de Artes Plásticas da UFPB, abordando temáticas variadas e experimentações visuais.
“Maresia”, de Deco Cavalcante: Fotografias de praias nordestinas paradisíacas promovem uma conexão profunda com a natureza e a alma. A mostra convida o público a mergulhar na essência do litoral nordestino, indo além da simples documentação fotográfica para criar um diálogo silencioso entre o espectador e a imensidão do mar.
“Aquarela Outono(s)”, de Rogéria Gaudêncio: A exposição apresenta três dimensões do outono: (1) o imaginário das folhas secas, com cores ocres e tons terrosos; (2) a abundância de chuvas na região Nordeste e sua importância para a natureza e a cultura local; (3) o outono na vida humana, trazendo uma reflexão sobre o envelhecimento e suas transformações.
“A Saga do Vaqueiro”, de Lenec Mota: Com um olhar sensível sobre a alma do Sertão baiano, a exposição fotográfica imortaliza a figura do vaqueiro e sua importância para a identidade cultural da região. Além de celebrar a tradição desse povo, o projeto registra o cotidiano de uma prática ancestral ameaçada pelas mudanças modernas e pela perda de saberes transmitidos entre gerações.
“Por Elas: no enfrentamento à violência”, da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres: A exposição apresenta telas impactantes que provocam reflexão sobre a luta por igualdade e respeito, ressaltando a importância do combate à violência contra as mulheres.
“Sem Regras”, uma Coletiva de sete artistas mulheres: Exposição que reúne obras de Ana Christina Mesquita, Cláudia Verônica, Denise Costa, Raísa Filgueira, Raísse Herculano, Wanessa Dedoverde e Juliana Xukuru. As artistas abordam desafios enfrentados pelas mulheres ao longo da história, questionando normas impostas e evidenciando a resistência feminina através da arte. As obras exploram desde questões cotidianas até temas mais profundos que instigam reflexão. A curadoria é de Cristina Strapação.
“Mulheres e Pássaros”, uma Coletiva: Exposição vinda de São Paulo, com obras das artistas Albina Santos, Celia Gondim e Gil Santana. A curadoria é de Oscar D’Ambrosio, com apoio de Cristina Strapação e Amanda Costa. A mostra estabelece um paralelo entre mulheres e pássaros, destacando simbolicamente a fecundidade, liberdade e mobilidade de ambos. O conjunto das obras, que inclui instalações, pinturas e arte têxtil, reflete sobre a ancestralidade da mulher como agente de mudanças e sua busca pela liberdade, assim como os pássaros que representam o voo e a mobilidade.
Confira um resumo das exposições permanentes
“No Reinado do Sol”, de Flávio Tavares: Tela medindo 9mx3m, que conta a história da cidade de João Pessoa.
“Espaço Flávio Tavares”: Obras do grande artista pessoense, considerado um dos maiores artistas vivos da atualidade.
“Do rio ao mar”, do Grupo Paraibando: Fotografias baseadas na expansão da cidade de João Pessoa, que se deu do rio ao mar.
“Mulher: Objeto de repouso”, de Abelardo da Hora: 6 esculturas em bronze e concreto, que exploram a sensualidade feminina.
“Mar de Grisi” Luciano Grisi: Esculturas em madeira inspiradas em animais marinhos.
“Sinergia”, de Sidney Azevedo: Escultura de ferro pintada em azul, sugerindo movimento. Premiada no Concurso de Arte Pública Jackson Ribeiro em 2009.
“Vida”, de Eulâmpio Neto: Escultura concebida em argila, recebendo fôrmas de gesso e concreto, representa a geração da vida, através da figura feminina.
Mural “Cavalo Marinho”, de Wilson Figueiredo e Percy Fragoso: Ampliação da xilogravura de mesmo nome, feita por José Costa Leite, no estilo de capas de cordéis.
“Guardiã da Cidade”, de Evanice Santos: Escultura em gesso e fibra de vidro, no formato de uma guardiã.
“Varanda de rede”, Chico Pereira: Encomendado por Oscar Niemeyer, compõe a parede na Sala de Práticas Educacionais, desenhando uma trama em alusão à renda de bilro.