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Julgamento de Bolsonaro é chance de responsabilizar militares, diz deputado

Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) acompanhou presencialmente, nesta terça-feira (2), o início do julgamento de oito réus acusados de crimes contra a democracia.

Deputado, Bolsonaro
Deputado Pastor Henrique Vieira (PSOL - RJ) (Foto: Agência Câmara)
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O deputado federal Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) disse, nesta terça-feira (2), que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros setes réus do núcleo crucial da trama golpista no país é a “chance histórica de responsabilizar militares e ex-presidente”.

O parlamentar afirmou também que pretende comparecer ao STF (Supremo Tribunal Federal) em todos os dias de sessão do julgamento da Ação Penal 2668.

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“É um dia histórico para nosso país. País marcado por impunidade. Até hoje não responsabilizamos aqueles que organizaram a ditadura militar. Outros países da América Latina responsabilizaram os torturados como forma de proteção da democracia. O Brasil não fez isso”, declarou Vieira.

O deputado ainda relembra que participou da CPMI do 8 de janeiro.

“Eu tive acesso a documentos e pude perceber que houve, sim, uma tentativa de golpe de Estado no país. Não é sensacionalismo, não é exagero. É factual”.

A expectativa de Henrique Vieira é de que Bolsonaro seja condenado.

Sobre o projeto que anistia os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, o deputado aponta que a oposição não espera o julgamento para pautar.

“Eles querem a anistia desde sempre, é um atestado de culpa”.

O julgamento

A Primeira Turma do Supremo deu início nesta terça-feira ao julgamento do chamado “núcleo 1”, que também tem sessões extraordinárias reservadas nos dias 3, 9, 10 e 12 de setembro.

Fazem parte deste núcleo, além do ex-presidente Jair Bolsonaro, outras sete pessoas:

  • Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-presidente da Abin (Agência Brasileira de Inteligência);
  • Almir Garnier, almirante de esquadra que comandou a Marinha no governo de Bolsonaro;
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro;
  • Augusto Heleno, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) de Bolsonaro;
  • Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
  • Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa de Bolsonaro; e
  • Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil no governo de Bolsonaro, candidato a vice-presidente em 2022.

Fonte: CNN Brasil

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