Os cinco policiais militares que estavam presos suspeitos de participação em uma chacina se recusaram a cumprir as medidas cautelares impostas pela Justiça e decidiram continuar presos. A decisão que revogou a prisão e concedeu cautelares acatou um pedido do Ministério Público da Paraíba (MPPB).
A defesa dos policiais militares afirmou que a preferência pelo regime fechado é porque os homens se sentem humilhados em fazer o uso de tornozeleira eletrônica. Um sexto policial, que está fora do país, teve a prisão temporária convertida em preventiva.
Confira as cautelares impostas aos policiais:
- Uso de tornozeleira eletrônica;
- Afastamento imediato do serviço operacional (policiamento ostensivo ou tático);
- Proibição de manter contato com familiares das vítimas, testemunhas e demais investigados;
- Proibição de frequentar localidades próximas às residências das vítimas e seus familiares, complementando a medida de monitoração eletrônica;
- Recolhimento domiciliar no período noturno, das 20h às 5h do dia seguinte, e nos dias de folga;
- Comparecimento mensal em juízo;
- Proibição de se ausentar da comarca de suas residências por mais de 10 dias sem autorização da justiça.
A chacina aconteceu no dia 15 de fevereiro deste ano no município de Conde, na Grande João Pessoa. Na época, os policiais alegaram que entraram em confronto contra homens armados e o caso terminou com a morte dos suspeitos.