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A estratégia da criação de conteúdo por trás do filme Habeas Pinho

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Lucas Meireles (Foto: André Valença)

Desde o ano passado que eu me inteirava da produção paraibana que viria a estrear neste 2025. Até que o convite chegou pela assessoria da Casa Amarela Produções. Após a estreia em Campina Grande (PB), o curta-metragem “Habeas Pinho” iria ser exibido também aqui em João Pessoa. Era em agosto. Só pelo fato de ser a criação de um curta-metragem paraibano, já teria o efeito de notícia para o Meio de Propaganda. Mas é claro que eu ficaria atenta e buscaria mais. Até que cheguei ao nome de Lucas Meireles, publicitário responsável pela criação de conteúdo digital do filme.

Habeas Pinho foi produzido por Gal Cunha Lima, baseado no poema homônimo de seu pai, Ronaldo Cunha Lima, e reconta a história do advogado e poeta que, nos anos 1960, utilizou a poesia como instrumento jurídico para libertar o violão de um seresteiro apreendido pela polícia – o músico foi acusado de cortar um pinheiro para fazer seu violão, o juiz aceitou a petição poética e o caso se tornou muito conhecido no meio jurídico e literário brasileiro, justamente pelo inusitado da forma e pela criatividade.

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“Imensa gratidão, muita felicidade. Foi um processo muito bonito. Foram três anos, uma equipe maravilhosa ao meu lado. O cinema é uma arte coletiva, e hoje eu realizo esse sonho, um presente ao meu pai”, comentou Gal.

A obra teve direção de Nathan Cirino e Aluízio Guimarães, e elenco composto por atores locais, incluindo Lucas Veloso, que interpreta Ronaldo, Mayana Neiva e Juzeh. Mas, aqui, falemos do que Lucas Meireles – e sua agência Looker – fizeram para o lançamento no perfil do Instagram @habeaspinhofilme.

O publicitário assumiu a missão de dar voz ao curta nas redes sociais e construiu a comunicação que conectou o público à obra. A estratégia que ele pensou (e postou) incluiu:

  • Identidade visual inspirada no cartaz do filme e na época em que ele se passa;
  • Fotos de bastidores das gravações e outras em still criadas para divulgar Habeas Pinho oficialmente;
  • Depoimentos da produtora, dos atores e dos diretores e roteiristas; e
  • Reposts e matérias de mídia especializada.

 

Agora, um papo exclusivo para o Meio com o nome à frente de todo esse feed…

Marianna: Como surgiu a conexão entre Lucas e o Habeas Pinho?

Lucas: O convite surgiu por indicação de Bernardo, com quem já havia trabalhado anteriormente. Ele é filho de Gal Cunha Lima, produtora executiva e grande idealizadora do projeto, e foi através dessa ponte que cheguei ao filme.

M: Você ficou responsável por todo o conteúdo do perfil do filme?

L: Fiquei responsável por toda a parte gráfica, mas contei com um apoio fundamental no planejamento de Nathan Cirino, diretor e roteirista do filme. Ele trazia ideias valiosas e apontamentos essenciais, já que acompanhou de perto todo o processo criativo e de direção do Habeas Pinho. Essa troca foi muito importante para garantir que a identidade visual traduzisse de forma fiel a essência do projeto.

M: Você assistiu ao filme para poder criar? O que achou dele?

L: O filme é pura poesia, uma verdadeira obra-prima. Infelizmente, não tive a chance de assistir em primeira mão, precisei me basear em informações, conversas e no briefing que construímos. A inspiração veio desse processo, alinhando o que eu tinha em mãos à atmosfera que o filme buscava transmitir.

M: O perfil segue sendo atualizado, tem um conteúdo contínuo mesmo após o lançamento. Tem a sua condução?

L: Entreguei os arquivos abertos para que a equipe pudesse dar continuidade ao perfil com autonomia. Eu fiz todo o mês que antecedeu o lançamento.

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