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“Quem teme ser preso não quer pacificação do país”, diz Barroso

Às vésperas de deixar a presidência do Supremo, ministro revelou que sua única frustração foi não ter conseguido pacificar o país.

Barroso
Ministro Luís Roberto Barroso (Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)
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O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luís Roberto Barroso, disse nesta sexta-feira (26) que o “quem teme ser preso” não quer a pacificação do país. O ministro avalia que o Brasil deve ser pacificado após o julgamento dos quatro núcleos da ação da trama golpista.

“Os julgamentos do 8 de janeiro, o volume que foi, que demorou, e o julgamento do golpe, dificultaram muito criar esse ambiente de total pacificação, porque quem teme ser preso está querendo briga, e não pacificação”, declarou Barroso em conversa com jornalistas nesta sexta.

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O ministro também revelou que sua única frustração foi não ter conseguido pacificar o país.

Barroso avaliou que o “núcleo crucial”, como foi denominado pela PGR (Procuradoria-Geral da República), foi o mais emblemático e que o Tribunal sofreu pressão política diante do julgamento. O grupo formado por oito réus, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), já foi julgado e todos condenados.

“Esse julgamento é imprescindível para nós encerrarmos a história dos ciclos do atraso no Brasil, que é uma história de golpes e contragolpes”, declarou o ministro, ressaltando que já fez a lista de todos os “golpes e contragolpes” em plenário.

O magistrado também afirmou que a narrativa de que o Brasil vive uma ditadura judicial é totalmente equivocada.

Na próxima segunda-feira (29), o ministro Edson Fachin assume o cargo de presidente e Alexandre de Moraes o de vice.

Fonte: CNN Brasil

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