O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou, nesta quarta-feira (1º), que a isenção do Imposto de Renda, que deve ser votada ainda hoje em plenário Casa, “não é um favor do Estado, é o reconhecimento de um direito”.
Hugo destacou que a matéria, que é a maior prioridade do governo no Congresso, também sempre foi prioridade de sua gestão.
“Hoje é um dia muito importante, inclui o projeto de isenção de Imposto de Renda na pauta de votação. A matéria sempre foi uma prioridade da minha gestão”, escreveu o presidente da Casa no X.
“A isenção do Imposto de Renda não é um favor do Estado, é o reconhecimento de um direito, um avanço na justiça social do país, garantindo mais dinheiro no bolso de quem ganha até R$ 5 mil”, continuou.
A proposta que amplia a isenção do IR (Imposto de Renda) para quem ganha até R$ 5.000 por mês é o único item previsto para votação nesta quarta-feira.
O texto foi debatido na terça-feira (30) em reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ministros e os presidente da Câmara e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
Segundo Gleisi Hoffmann, ministra de Relações Institucionais, o governo espera que o projeto seja aprovado “como ele está em plenário”, porque “está muito equilibrado”, segundo ela.
“O que nos importa é que quanto antes for aprovado, melhor. IR (Imposto de Renda) será agora quarta-feira na Câmara e acredito que chegando no Senado não vai demorar a votar”, destacou a ministra.
Se aprovada, a mudança na faixa de isenção deve beneficiar cerca de 16 milhões de brasileiros a partir do próximo ano, segundo o relator, deputado Arthur Lira (PP-AL). Em parecer, ele manteve a isenção total para quem ganha até R$ 5.000 por mês e ampliou o limite da isenção parcial para quem ganha até R$ 7.350.
Promessa de campanha de Lula, a isenção do tributo é vista como importante ativo eleitoral para uma possível campanha de reeleição do chefe do Executivo em 2026.
Fonte: CNN Brasil