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Reconhecimento biométrico se torna obrigatório em estádios e locais de shows na Paraíba

Norma entra em vigor após sanção e atribui aos organizadores a responsabilidade pelo controle de acesso e monitoramento.

Almeidão, Botafogo-PB, Futebol, Série C
Almeidão, (Foto: José Marques/Secom-PB)
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Estádios e estabelecimentos de espetáculos na Paraíba devem adotar sistemas de reconhecimento biométrico para controlar o acesso do público.

A medida passou a valer após a sanção da Lei Nº 14.137, de autoria da deputada Francisca Motta, publicada na última segunda-feira (24).

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A norma estabelece que arenas desportivas e locais destinados a shows ou eventos são responsáveis pela instalação da tecnologia, que tem como objetivo identificar pessoas com restrição judicial ou administrativa antes da entrada no ambiente.

A fiscalização do acesso também passa a ser atribuição dos organizadores, que deverão garantir o monitoramento das áreas de circulação e das catracas sempre que houver estrutura disponível.

A implementação do reconhecimento biométrico amplia o uso de tecnologias de segurança em estádios paraibanos. A prática já é adotada em outras arenas do país, como a Ligga Arena (antiga Arena da Baixada), no Paraná, que utiliza o sistema desde 2014.

Além da biometria, o reconhecimento facial já é obrigatório em estádios com capacidade igual ou superior a 20 mil pessoas, conforme a Lei Geral do Esporte, que passou a exigir a tecnologia a partir de 2023. Na Paraíba, os estádios Amigão e Almeidão iniciaram o uso do reconhecimento facial na temporada de 2025.

Com a nova legislação, as arenas do estado terão de unificar processos de identificação para reforçar a segurança nos eventos esportivos e culturais.

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