O governador João Azevêdo prestigiou, na noite dessa segunda-feira (22), no Centro de Convenções de João Pessoa, o Grande Concerto do Projeto de Inclusão através da Música e das Artes (Prima) — edição 2025, que homenageou o cantor Chico César. No Teatro Pedra do Reino, 60 coralistas e 220 musicistas, entre alunos e professores, sob regência do maestro Rainere Travassos, fizeram uma apresentação histórica para comemorar os 13 anos do projeto, que tem mudado a vida de crianças e adolescentes da Paraíba.
Na plateia, amigos, pais, irmãos, tios, o público em geral e autoridades, como o vice-governador Lucas Ribeiro, o secretário de Estado da Infraestrutura e Recursos Hídricos (SEIRH), Deusdete Queiroga, e a presidente da Fundação Espaço Cultural (Funesc), Bia Cagliani. O evento foi prestigiado, ainda, pela primeira-dama do Estado, Ana Maria Lins, e pela segunda-dama Camila Mariz.
João Azevêdo observou que, ao reunir diferentes polos, alcançando os mesmos resultados, o Grande Concerto demonstra o quanto o Prima está consolidado como política pública de inclusão. “Ano passado, o concerto do Prima foi no Espaço Cultural. Eu disse que a gente tinha de fazer uma apresentação do tamanho do Prima. Hoje nós fizemos, verdadeiramente, uma apresentação do tamanho do Prima — essa gigantesca política pública que está aí funcionando e integrando tantos jovens. É uma alegria extraordinária — a apresentação de Chico César, que foi muito generoso, fez desta noite algo inesquecível. Vida longa ao Prima, que ele possa integrar cada vez mais jovens para que a gente tenha mais noites como a de hoje”, ressaltou o governador.
Pouco antes da apresentação, Chico César usou o título de uma de suas músicas para definir a apresentação dele com a Orquestra do Prima. “Desde ontem, eu estou em ‘estado de poesia’, porque estamos fazendo música com pessoas muito jovens e muito competentes. Na passagem de som, eu senti que o caldo é grosso, que vem daí algo de muita sustança. A música da Paraíba mudou com o Prima”, externou.
Chico César também falou da emoção de ser homenageado pelo projeto, do qual ele participou no início. “Ser homenageado na minha própria Terra, em qualquer circunstância, é motivo de júbilo para mim. Você ter o reconhecimento por uma trajetória alegra muito o coração da gente. Eu me sinto como um desses jovens — quando eu tinha 14 anos, não existia um projeto como o Prima, que multiplica orquestras por todo o estado”, observou.
Repertório
O concerto foi estruturado por momentos. No primeiro, a orquestra formada só por alunos do programa tocou seis músicas que são: Symphony № 1, de Gustav Mahler; Aragonaise, de Geordes Bizet; New World Symphony, de Atonin Dvorak; Coisa № 1, de Moacir Santos; Floresta Azul, de Letieres Leite e um Pout – Pourri Natalino, de Folk Song.
No segundo momento, Chico César com a orquestra do Prima, apresentaram as músicas: Pensar em você; Estado de Poesia; Palavra Mágica; À primeira vista; Negão/Mand’ela, de composição de Chico César e a última música do segundo momento, Mama África/Brilho de Beleza/Para não dizer que não falei das flores, de composição de Chico César, Negro Tanga e Geraldo Vandré.
No terceiro momento, final do concerto, houve a apresentação de Chico César, coro e orquestra do Prima, com as músicas: Paraíba meu amor e Deus me proteja, de Chico César. Por fim foi apresentada a música, Pedra de Responsa, de Chico César e Zeca Baleiro.



