O Ministério Público Federal enviou um parecer nesta segunda-feira (18) ao gabinete do ministro Teodoro Silva Santos, da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), manifestando-se contra a concessão de liberdade ao Padre Egídio de Carvalho, detido desde novembro do ano passado no âmbito da Operação Indignus.
Anteriormente, o magistrado já havia negado, em caráter liminar, no mês de fevereiro, o pedido de liberdade. Em março, a defesa de Egídio apresentou uma petição solicitando prioridade no julgamento do habeas corpus, mencionando problemas de saúde do religioso, como diabetes e hipertensão arterial.
Segundo a PGR, as alegações sobre as comorbidades já foram rejeitadas pelo Tribunal de Justiça da Paraíba. Para a corte paraibana, não foi demonstrado um risco grave à saúde que justificasse impedir Padre Egídio de receber tratamento na Penitenciária Especial do Valentina, onde está preso.
Além disso, o Ministério Público afirma que não há evidências suficientes para demonstrar que Egídio precisa cuidar de sua mãe e irmã, ressaltando que o TJPB apresentou familiares capazes de assumir essa responsabilidade.
O documento também enfatiza que a decisão de manter a prisão preventiva do padre é fundamentada em motivos que garantem a preservação da ordem pública.
Portal Pop Notícias com informações do Blog Wallison Bezerra