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Renan Bolsonaro vira réu por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica

Grupo teria ocultado a origem criminosa de bens e valores, provenientes de crimes como falsidade ideológica, estelionato e falsificação de documentos.

Foto: Renan Filho / Instagram
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A Justiça Federal aceitou a denúncia do MP-DF contra Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, tornando-o réu por lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento falso. O caso será julgado na 10ª Vara Federal.

Jair Renan é alvo de investigação por ter usado uma declaração de faturamento falsa de uma empresa registrada em seu nome para obter três empréstimos bancários totalizando R$ 291 mil, os quais não foram quitados.

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O MP-DF menciona também uma ação para ocultar os fundos supostamente adquiridos ilegalmente. Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal e a Procuradoria, Jair Renan e outros cinco indivíduos denunciados teriam falsificado um documento para sustentar os empréstimos, afirmando erroneamente que a empresa do filho mais novo de Bolsonaro havia faturado R$ 4,6 milhões em um ano.

Segundo a denúncia, o grupo teria ocultado ou disfarçado a natureza, origem, movimentação ou propriedade de bens, direitos e valores de origem criminosa, provenientes diretamente ou indiretamente da prática de crimes como falsidade ideológica, estelionato e falsificação de documentos públicos e privados, durante o período de novembro de 2020 a julho de 2023.

Para alcançar esse objetivo, os acusados criaram uma figura fictícia chamada Antônio Amâncio Alves Mandarrari, que seria o “proprietário” de empresas de fachada, visando ocultar valores obtidos ilegalmente, incluindo os recursos provenientes dos empréstimos fraudulentos.

Essa prática constitui lavagem de dinheiro, também mencionada no indiciamento feito pela Polícia Civil. Entre os acusados está Maciel Alves de Carvalho, ex-assessor e ex-instrutor de tiro de Jair Renan.

 

 

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