Val Donato é uma explosão de talento, do rock ao reggae, ela é intensa, forte e corajosa. Cantora e compositora. Iniciou a carreira na música em 2010. Em 2015, lançou o primeiro álbum chamado “Café Amargo” e mesmo período conquistou o primeiro lugar e recebeu o prêmio de melhor vocalista no festival NIG Time 4 Music, maior festival de bandas independentes em São Paulo (SP).
Em 2015, a cantora paraibana lançou seu primeiro álbum “Café Amargo”. Totalmente autoral, o CD traz 12 faixas de rock, alternando hard rock com baladas. De lá pra cá, a cantora vem colecionando sucessos e trilhando um caminho primoroso na condução da carreira. Além desse talento nato, Val Donato é comunicadora e locutora. Ela de fato tem o talento de passar a mensagem e deixar os nossos corações acalentos pela arte dela.
O Papo Pop conversou com a artista e falou sobre o novo álbum “Matriz”, trajetória e projetos!
-Como você se define?
Na verdade, eu tento não me definir eu acho que tudo que se define se limita e eu tento ser uma pessoa que não se limite em nada em nenhuma aspecto nem sempre consigo mas, evito realmente qualquer definição ao meu respeito porque creio que somos ser e estar sempre em transformação.
-Como foi seu primeiro contato com a música?
Meu primeiro contato com a música já foi na infância mesmo, eu tenho muitos familiares que atuavam com a música minha avó tocava piano, meu primo é pianista desde os três anos de idade e na família do meu pai também têm músicos. Então,esse contato com a música ao vivo com um instrumento vem desde a infância.
-Como você analisa o cenário da música paraibana? Você acredita que está se ampliando?
A música paraibana para mim a maior característica dela é a diversidade. Eu sempre falo isso no Palco Tabajara porque é algo que realmente me chama muito sempre me chamou muita atenção nós temos artistas e bandas autorais dos mais variados estilos e em cada estilo bandas e artistas com muita qualidade na produção musical e sim com certeza ainda vai se ampliar bastante porque toda essa gama de artistas seguem influenciando as novas gerações e o Brasil ainda vai descobrir a música paraibana todo nosso potencial.
-O que a música “Faca amolada” significa para sua carreira?
Faca amolada para mim não só a música, mas é um marco na minha carreira pelo clipe que a gente gravou que foi a primeira vez que eu trabalhei tanto fazendo roteiro quanto a direção e atuando em algum registro audiovisual e pude fazer isso nessa música e é um trabalho do qual me orgulho demais.
-Está chegando o aniversário de Cássia Eller dia 10 de dezembro, o que ela representa para você?
Cássia é para mim uma das maiores referências não só na música mas na questão de identidade de gênero né então eu posso dizer sem sombra de dúvidas que se não tivesse existido Cássia Eller dificilmente existiria valdonato pelo menos da forma que eu sou hoje, então, teve muito a ela tudo que a tudo legado que ela deixou tanto musical quanto vocal quanto de personalidade.
-Conta um pouco como foi a elaboração do lança álbum “Matriz”, esse trabalho foi uma imersão interna?
Eu, Rafael Chaves e Giordano Fraga a gente se reuniu no litoral sul da Paraíba por pelo menos duas vezes para buscar uma conexão musical uma experiência imersiva de criatividade e viver esse exercício criativo de uma forma bastante livre sem amarras e sem nada pré-definido sem um objetivo definido não fomos para lá com a ideia concreta de criar um disco ou se quer uma música, mas de forma muito natural espontânea uma a uma as canções foram sendo compostas sempre em parceria de nós três e foi uma experiência maravilhosa acredito que a melhor nesse sentido que eu já tive até hoje e espero poder repetir ainda.
-Fala um pouco desse camping que você fez com os produtores e compositores desse novo trabalho?
E as músicas nasciam a partir de situações que estávamos vivendo naquele exato momento partiam de diálogos de ideias que íamos tendo a partir das conversas que iam fluindo das coisas que estávamos observando naquele momento
-A natureza foi uma inspiração para o “Matriz”?
E nesse sentida, a natureza foi sim a principal fonte de inspiração não só a natureza é expressada através do mar do céu do vento das nuvens e tudo isso mas ultrapassando a matéria terrestre e elevando o pensamento e a imaginação para o universo entendendo que tanto a natureza quanto nós e , inclusive, tudo que é matéria é parte de um universo porém não é uma parte a parte é uma parte que está inserida e é um conjunto reforçando um conceito que eu já tinha apresentado anteriormente na canção “Uno” lançada em single.
-O que é “Matriz”? Qual o motivo da escolha desse nome para o novo álbum?
“Matriz” foi escolhida para ser a faixa que intitula o álbum pelo título que carrega. Matriz representa aquilo que dá origem. É a essência da qual derivam outras criações. É durante a criação das músicas, o mergulho no nosso interior, bem como a visita à ancestral idade, foi a base que nos deu a segurança para lançar sem medo o pensamento ao infinito, entendendo que para isso, era fundamental ter consciência das fortes raízes
-O que você quer transmitir com “Matriz”?
Muito mais do que transmitir alguma coisa eu penso que esse disco vem para provocar a reflexão e uma viagem ao próprio interior entendendo que tudo que encontramos do lado de fora é idêntico ao que existe dentro de nós. Sendo assim algumas letras não são muito Claras não são muito diretas ao assunto elas deixam brecha para a interpretação de cada um que vai realmente partir do que Cada um carrega de suas vivências da sua maneira de encarar o mundo a vida e a maneira que cada um tem de pensar. Inclusive muitas das Letras eu fui compreendendo aos poucos enquanto gravava durante os ensaios e pela repetição é que eu fui encontrando o sentido de cada uma para mim e talvez cada pessoa vai encontrar um sentido diferente porém eu tenho certeza que a energia contida em cada uma das músicas vai tocar o coração de quem estiver apto a sensibilidade de perceber coisas que só a música é capaz de transmitir e tantos sentimentos que estavam presentes na composição dessas músicas bem como na gravação e na feitura dos arranjos.
-Esse novo trabalho está mostrando um outro lado seu? É uma obra mais profunda?
Tanto é uma obra mais profunda quanto mais livre Ela tanto é infinita para dentro quanto para fora pois entende que não há dentro nem afora que está tudo conectado E foi a partir desse entendimento que a inspiração das músicas foi surgindo aliadas aos cenários e a contemplação dos mesmos é um disco que nos convoca a refletir sobre nossa existência tanto material quanto espiritual e etérea. Dessa vez não abordo temas mais frequentes e comuns no mundo da música como o amor romântico ou questões políticas etc mas sem querer com isso diminuir esses assuntos apenas dei vazão a minha própria necessidade de falar sobre esse assuntos que permeiam o meu pensamento e o meu sentimento.
-No Papo Pop, a gente sempre faz a última pergunta assim: o que você queria responder que ninguém nunca perguntou?
No seu mundo ideal.. Como seria o mercado da música e o consumo das produções.
GIRO POP:
-Anitta lança novo álbum, “Ensaios da Anitta”, projeto é um aquecimento para o carnaval.
-Sabrina Carpenter tem a música mais ouvida do ano; Lady Gaga tem a maior viral.
-Lauro Jardim, o mesmo jornalista que confirmou as negociações da Prefeitura do Rio com Lady Gaga para um show gratuito na Praia de Copacabana, agora traz a data do evento. Segundo o colunista do jornal o Globo, a Prefeitura trabalha com a data de 3 de maio (um sábado) para esse megashow. A ideia é se aproveitar do feriadão do Dia do Trabalho, que cai na quinta-feira
-Não esqueça que toda sexta-feira temos a coluna ‘Agenda Pop’, às 15h30, no programa Tarde Pop na Rádio Pop 89,3 FM!
-O programa Papo Pop da próxima terça-feira (17) às 21h será com Grazi Vilanueva e família. Será um programa especial de fim de ano. Vai ter muita música e conversa boa! Não perca!!!!