Um vírus, chamado circovírus, está ameaçando a vida de aves silvestres que vivem na Caatinga, na Paraíba. O alerta foi feito, nesta quarta-feira (6), pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB).
Segundo o CRMV-PB, a doença não tem tratamento conhecido, é altamente contagiosa e, em muitos casos, letal. Ela causa perda progressiva e permanente das penas, deformações no bico e imunossupressão severa, tornando as aves mais suscetíveis a outras infecções.
A transmissão ocorre pelo contato direto com penas infectadas ou superfícies contaminadas, como poleiros, comedouros e ninhos. Em ambientes de manejo coletivo, a recomendação é o isolamento ou até eutanásia dos animais infectados, para evitar a disseminação.
Segundo o Conselho, especialistas informaram que é possível que o vírus tenha sido trazido da Alemanha, de onde vieram as ararinhas reintroduzidas. O circovírus pode permanecer incubado por meses sem sintomas aparentes, mas ainda assim ser detectado por exames laboratoriais.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) também determinou o recolhimento das ararinhas já soltas na natureza, para que passem por uma bateria de testes, enquanto se implementa um plano emergencial de contenção.
As medidas incluem reforço nas ações de biossegurança, descontaminação de recintos e objetos utilizados pelas aves, além do isolamento completo dos animais com resultado positivo. Apesar da gravidade da doença para as aves, o circovírus não oferece risco à saúde humana.
Conforme o CRMV-PB, a prevenção é a principal aliada no combate ao circovírus. Algumas medidas recomendadas incluem:
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