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Força-tarefa localiza possível esconderijo dos foragidos da Penitenciária Federal de Mossoró

Região próxima à penitenciária federal, buscas completam 12 dias neste domingo (25).

Foto: Reprodução / Record
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A equipe encarregada de capturar os fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) localizou um possível esconderijo próximo à prisão, onde a dupla teria ficado por vários dias. As informações são do R7, parceiro nacional do Portal Correio.

No local, próximo à mata, foram encontrados um facão, uma lona e diversas embalagens de comida. Este domingo (25) marca o 12º dia de busca por Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, que escaparam da prisão federal em 14 de fevereiro.

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Não é a primeira vez que os agentes encontram pistas dos fugitivos. Dois dias após a fuga, eles teriam feito uma família refém na zona rural de Mossoró. Nesse dia, a polícia também encontrou pegadas, calçados, roupas, lençóis e uma corda, além de uma camiseta do uniforme da penitenciária, em uma área de mata.

Na última sexta (23), o irmão de um dos fugitivos foi detido pela equipe. O homem é condenado por roubo e participação em organização criminosa, com mandado de prisão em aberto. A polícia chegou até ele durante as investigações sobre a fuga da penitenciária, envolvendo diversas forças de segurança com troca de informações.

Um dia antes, na quinta-feira (22), três pessoas foram presas em flagrante por supostamente facilitar a fuga de detentos na prisão de segurança máxima em Mossoró, conforme confirmado pelo R7.

As prisões ocorreram na divisa entre o Rio Grande do Norte e o Ceará, com apreensão de armas, drogas, munições e um carro suspeito de ter sido utilizado na entrega de armas aos criminosos durante a fuga. Também foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão em Mossoró, Quixeré (CE) e Aquiraz (CE).

Crime organizado De acordo com as investigações, Rogério e Deibson têm vínculos com o Comando Vermelho. Os detentos tiveram acesso a ferramentas utilizadas na reforma da unidade. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, atribui a fuga a uma “série de fatores”, incluindo falhas na construção da estrutura prisional e a falta de funcionamento de câmeras e lâmpadas.

Essa fuga representa a primeira desde a implementação do SPF (Sistema Penitenciário Federal) no Brasil, em 2006.

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