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Juiz marca audiências de instrução para casos envolvendo padre Egídio

Além do padre, Amanda Duarte e o empresário João Diógenes de Andrade Holanda também são investigados por suspeita de desvio de recursos públicos destinados à aquisição desses equipamentos.

Foto: Reprodução
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O juiz da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, José Guedes Cavalcanti Neto, agendou as primeiras audiências de instrução dos casos envolvendo o padre Egídio de Carvalho e ex-diretoras do Hospital Padre Zé, Jannyne Dantas Miranda e Silva e Amanda Duarte da Silva Dantas, suspeitos de participação em um esquema de desvio de recursos e fraudes na gestão do hospital.

A audiência do processo relacionado ao padre Egídio, envolvendo fraudes na compra de computadores, está marcada para 20 de maio no Fórum Criminal de João Pessoa, podendo ser presencial ou semipresencial, conforme conveniência das partes. Além do padre, Amanda Duarte e o empresário João Diógenes de Andrade Holanda também são investigados por suspeita de desvio de recursos públicos destinados à aquisição desses equipamentos. O juiz rejeitou novamente o pedido de liberdade dos investigados e limitou a 16 o número de testemunhas para a defesa do padre.

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Relembre o caso

O caso teve início em 18 de setembro, quando Padre Egídio de Carvalho, ex-diretor do Hospital Padre Zé, denunciou o furto de celulares doados pela Receita Federal, implicando Samuel Rodrigues como suspeito. Após a denúncia, Padre Egídio renunciou à direção do hospital. A Polícia Civil investigou Samuel por furto qualificado, levando à sua prisão e posterior libertação em setembro. A operação “Indignus” foi deflagrada após a descoberta de irregularidades, iniciando com o furto de mais de 100 aparelhos celulares da instituição, destinados a um bazar solidário para aquisição de uma ambulância com UTI e um carro para distribuição de alimentos.

Em 5 de outubro, o Gaeco apurou desvios de recursos públicos em instituições vinculadas ao padre, resultando em 11 mandados judiciais cumpridos. A investigação revelou que Padre Egídio desviou cerca de R$ 13 milhões em empréstimos, afetando a verba do SUS. A Arquidiocese da Paraíba afastou o padre Egídio de suas funções eclesiásticas após as denúncias. Após uma denúncia anônima, uma força-tarefa foi criada para investigar irregularidades no hospital, que solicitou ao Ministério Público uma ampla auditoria em suas contas, contratos, convênios e projetos, após constatar dívidas comprometendo sua funcionalidade.

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