Fernanda Miguel da Silva e sua companheira, Lília Alves Romão, acusadas da morte de uma bebê de 6 meses, filha de Fernanda, foram condenadas a 40 anos de prisão, no júri popular que aconteceu nesta sexta-feira (18). O julgamento aconteceu em São José de Piranhas e durou cerca de 12 horas. Elas foram condenadas por homicídio qualificado.
O crime aconteceu em novembro do ano passado (2023) na cidade de São José de Piranhas, no Alto Sertão da Paraíba, e chocou a população por tamanha violência e frieza.
O CASO:
Uma bebê de apenas seis meses de idade, identificada como Maria Liliane Miguel da Silva, morreu com sinais de espancamento no dia 8 de novembro de 2023, no município de São José de Piranhas, no Sertão da Paraíba.
A criança foi levada pela mãe e sua companheira para a Unidade Básica de Saúde (UBS) da região, mas já chegou ao local sem viva. Ela também apresentava hematomas no corpo, inclusive em partes íntimas. Segundo informações, as mulheres envolvidas no crime chegaram ao hospital alegando que a bebê estaria “passando mal”.
A perícia, no entanto, constatou que a bebê sofreu traumatismo cranioencefálico, levando à suspeita de violência sexual.
As acusadas foram presas em flagrante e hoje estão detidas no presídio Maria Júlia Maranhão, em João Pessoa. Segundo a promotoria, as duas mulheres agiram juntas para praticar o crime. A defesa, por outro lado, alega que a criança teria caído da cama, versão não aceita pela acusação.
