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Defesa de Braga Netto questiona versões de delação de Cid: “Isso é farsa”

Advogado José Luis Oliveira Lima também afirmou que delação premiada de ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro "não fica em pé de jeito nenhum".

Braga Netto, Polícai Federal, Preso
Ex-ministro Braga Netto (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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O advogado José Luis Oliveira Lima, que defende o cliente Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa, questionou a delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), durante o julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) sobre uma tentativa de golpe de Estado, em 2022.

A defesa de Braga Netto afirmou que a delação não fica em pé de jeito nenhum. “Vai se condenar uma pessoa com base em sete versões? Isso não é prova, isso é farsa, isso é uma mentira de quem não respeita ninguém e de quem não tem credibilidade”, pontuou Lima.

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Quem são os réus do núcleo 1?

Além do ex-presidente Jair Bolsonaro, o núcleo crucial do plano de golpe conta com outros sete réus:

  • Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-presidente da Abin (Agência Brasileira de Inteligência);
  • Almir Garnier, almirante de esquadra que comandou a Marinha no governo de Bolsonaro;
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro;
  • Augusto Heleno, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) de Bolsonaro;
  • Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
  • Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa de Bolsonaro; e
  • Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil no governo de Bolsonaro, candidato a vice-presidente em 2022.

Por quais crimes os réus estão sendo acusados?

Bolsonaro e outros réus respondem na Suprema Corte a cinco crimes. São eles:

  • Organização criminosa armada;
  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • Golpe de Estado;
  • Dano qualificado pela violência e ameaça grave;
  • Deterioração de patrimônio tombado.

A exceção fica por conta de Ramagem. No início de maio, a Câmara dos Deputados aprovou um pedido de suspensão da ação penal contra o parlamentar. Com isso, ele responde somente aos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

Fonte: CNN Brasil

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