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A coluna das marcas na PB: Meio de Propaganda está no Pop Notícias

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Bem-vindo(a) ao Meio de Propaganda aqui no Pop Notícias! Esta coluna – siga também no Instagram @meiodepropaganda – é uma missão há 13 anos. Sou a jornalista responsável, Marianna Vieira, e chego a esta estreia com gratidão pelo convite e expectativa de gerar conteúdo de valor. Quando a marca faz a diferença, o Meio faz a notícia.

Aqui, como razão de ser do Meio de Propaganda em todos os formatos que já teve – blog, coluna no antigo Jornal Correio da Paraíba, programa na antiga RCTV e, agora, coluna em portal da nossa Paraíba, oba! –, vou publicar o que movimenta o nosso mercado. O galo, como é conhecido pelo logotipo e símbolo da área, trará notícias especialmente sobre o mercado da Publicidade e Propaganda. O Meio é abrangentemente nichado. Por isso, segue como o único canal desse segmento na Paraíba. Um veículo que sempre foi dedicado às marcas, às agências, aos profissionais, às obras deles.

Continua Depois da Publicidade

O novo leitor vai fazer parte da história do Meio. Quem já acompanha é testemunha. Contamos com colaborações fundamentais de profissionais dedicados, demos notícias importantíssimas dos mercados paraibano, regional e brasileiro, fomos responsáveis por coberturas incríveis, entrevistamos nomes reconhecidos e relevantes…

Por falar nisso, convoco Washington Olivetto. O fim recente de 2023 me reservou um encontro com o publicitário aqui, em João Pessoa. Um ou o maior nome que a Publicidade do Brasil já teve vive, hoje, em Londres e seu fazer publicitário tem reconhecimentos mundiais, como o Creative Hall Of Fame. Um café da manhã com ele e outros seletos colegas da publicidade aconteceu no fim de novembro. O papo fluiu, ganhou opiniões e casos ilustrativos da vida do W. Trago recortes que podem inspirar você.

O que falar sobre a publicidade atual? 

Aconteceu um fenômeno de substituição do conteúdo pela forma. E como, hoje, com a tecnologia, você consegue qualquer forma, está todo mundo fazendo um monte de coisa sobre o nada.

Como cobrar adequadamente?

Você tem que ter os melhores talentos. O problema é que o mercado publicitário e os outros mercados, na ânsia de se implantarem, de conquistarem negócios, começaram a trabalhar por menos. E sempre dá para fazer por menos. O que aconteceu? Não tem dinheiro, cai a qualidade.

Quanto às relações interpessoais no âmbito profissional…

O negócio de fazer boa comunicação sempre será uma questão de confiança. Entre agências e clientes, entre profissionais e profissionais. As relações de cumplicidade foram desaparecendo, desde as empresas que, para aumentarem os bônus, resolviam tirar de algum lugar e tiravam da agência de propaganda. A competição interna cresceu uma barbaridade. As pessoas se digladiando uma pelo lugar da outra. Então tudo isso vai contaminando o trabalho. Inclusive comunicação é o trabalho que se não é feito por gente feliz, imprime. O consumidor percebe intuitivamente.

A chave para ser politicamente correto é ser politicamente saudável

Você tem de um lado o politicamente incorreto: eventualmente até engraçado e muitas vezes mal-educado. Você tem do outro lado o politicamente correto: às vezes certinho, mas, na maior parte das vezes, aborrecido. No meio disso, tem um negócio que eu apelidei de politicamente saudável. Que respeita o humor, a inteligência, a irreverência e não ofende ninguém. E é isso que a gente tem que buscar. O pessoal confunde.

Não fazer marketing político

Costumo dizer que foi um dinheiro muito bom de não ganhar. Fui eu que apresentei o Duda Mendonça ao Paulo Maluf, fui eu que apresentei o Nizan Guanaes ao Fernando Henrique Cardoso. Todos me procuravam e eu dizia: não faço. E continuo não fazendo. Eu acho que o marketing político, na maior parte dos casos, é ruim, porque os candidatos também não são bons. E o que é pior: o marketing político, com o crescimento das facilidades tecnológicas, se transformou em mais mentiroso, porque você pode transformar coisas que não podem ser feitas, não vão ser feitas. São raras as campanhas políticas de talento.

A Inteligência Artificial…

É a burrice natural. Acho que tem que ter um critério para a utilização da IA, particularmente nas áreas de produção, não na geração de ideias.

O que espera sobre o futuro da publicidade?

Para um artigo, eu mandei que esperava que a publicidade progredisse tanto, mas tanto, a ponto de atingir os padrões de excelência do século passado. Porque é verdade. É o melhor momento da publicidade brasileira, inglesa e norte-americana.

Marianna Vieira (@mariannavieiraa), é jornalista, especialista em Publicidade e Assessoria. No Meio de Propaganda (@meiodepropaganda), destaca o mercado – paraibano, nordestino e brasileiro – há 13 anos. Quando a marca faz a diferença, o Meio faz a notícia.

Escreva para a coluna: [email protected].

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